Entre os dias 07 e 18 de agosto, os mares da América testemunharam uma incrível demonstração de cooperação e habilidade. O Exercício de Controle Naval do Tráfego Marítimo, conhecido como TRANSAMÉRICA XII, foi conduzido pela Marinha de Guerra do Peru. Mas não foi apenas uma operação peruana. A Marinha do Brasil (MB) esteve presente, assim como as marinhas de países como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai e Uruguai. E os Estados Unidos? Eles estiveram lá, observando e aprendendo.

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Objetivo Claro: Segurança Marítima

O que leva tantos países a se unirem em um exercício como este? A resposta é simples: segurança marítima. O objetivo central da atividade é criar um sistema integrado entre as Marinhas americanas. Esse sistema permitirá monitorar e defender o tráfego marítimo interamericano, sempre em coordenação com as direções civis de transporte e pesca. Ao fazer isso, todos os países envolvidos estão contribuindo para um mar mais seguro em nossa região.

O Papel do Brasil e as Simulações

A Marinha do Brasil teve um papel crucial neste exercício. Sob a supervisão do Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul (COMPAAz), diversas operações foram realizadas. E não foi uma tarefa pequena: 156 militares e 19 Organizações Militares do Brasil estiveram envolvidos. Mas o que realmente chama a atenção são as simulações. Em um cenário fictício, situações como imigrantes ilegais, pirataria e crise ambiental foram simuladas. Tudo isso para testar e aperfeiçoar a prontidão das marinhas em situações críticas.

A Importância do Exercício e o Futuro

Para o Comandante do Centro de Operações Marítimas, Capitão de Mar e Guerra João Batista, o TRANSAMÉRICA XII é mais do que um simples treinamento. É uma preparação para as ameaças reais que os mares do mundo enfrentam, como visto no conflito entre Ucrânia e Rússia. E o Brasil? Já mostrou sua liderança ao conduzir o primeiro exercício em 2001. E com certeza continuará desempenhando um papel fundamental na segurança marítima da região.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).