Atracação do “Teriieroo a Teriierooiterai” na BNRJ

A Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), um ponto estratégico para operações navais na América do Sul, recentemente se destacou como um hub vital para o apoio a navios de marinhas amigas. Entre os dias 5 e 11 de abril, a base deu suporte ao navio-patrulha oceânico francês “Teriieroo a Teriierooiterai” e ao cruzador americano USS “Leyte Gulf”, enfatizando sua importância estratégica e capacidade de facilitar operações marítimas internacionais.

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Acolhida ao Navio-Patrulha Francês

O “Teriieroo a Teriierooiterai”, a caminho da Base Naval de Papeete no Taiti, utilizou as facilidades da BNRJ para reabastecimento e manutenção. Esta parada técnica foi crucial para preparar a embarcação para a continuação de sua longa travessia pelo Atlântico até o Pacífico, prevista para concluir no final de maio.

Engajamento do USS “Leyte Gulf”

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USS ”Leyte Gulf” desatracando do píer uno da BNRJ

Simultaneamente, o USS “Leyte Gulf” fez uso da BNRJ de 11 a 15 de abril. O cruzador está engajado em operações marítimas bilaterais e multinacionais sob o comando do Southcom, incluindo exercícios para fortalecer a cooperação na luta contra o tráfico de drogas ilícitas, em parceria com o JIATF-Sul. Antes de sua chegada ao Rio de Janeiro, o USS “Leyte Gulf” participou de um exercício PASSEX com a Fragata “União”, demonstrando o compromisso contínuo dos EUA com a segurança marítima na região.

Declarações de Gratidão e Cooperação

Capt. Nathan P. Diaz, Comandante do USS “Leyte Gulf”, expressou gratidão pela hospitalidade brasileira: “Somos gratos pela hospitalidade da Marinha do Brasil enquanto trabalhamos para aumentar a cooperação com nossos aliados na região e aguardamos com expectativa quaisquer oportunidades futuras de treinamento conjunto”. Essas operações não apenas reforçam as capacidades defensivas dos países envolvidos, mas também promovem a paz e a segurança regional através de uma presença naval constante e cooperativa.

Impacto Estratégico da BNRJ

A Base Naval da Esquadra, com sua localização privilegiada e infraestrutura robusta, continua a ser um pilar fundamental para o apoio logístico e operacional a navios aliados. A habilidade da BNRJ em hospedar navios internacionais reafirma o Brasil como um parceiro estratégico crucial no cenário de segurança global e fortalece as relações diplomáticas com nações aliadas.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).