Créditos: Wikimedia Commons

Em dezembro de 1938, o mundo científico foi abalado por uma descoberta monumental. Três cientistas em um laboratório em Berlim, Alemanha, conseguiram dividir um átomo de urânio, liberando uma energia incomparável. Essa descoberta, embora impressionante, trouxe consigo a possibilidade de uma arma de destruição em massa – a bomba atômica. No entanto, antes que tal arma pudesse ser construída, vários desafios técnicos precisavam ser superados.

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O Alerta de Einstein

Quando Albert Einstein soube que os alemães estavam no caminho para superar esses obstáculos, ele sentiu a necessidade de agir. Em 1939, Einstein escreveu uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, alertando sobre os riscos de os nazistas terem em mãos uma arma tão poderosa. Essa carta foi o catalisador para o governo americano criar o Projeto Manhattan, com o objetivo de desenvolver uma bomba atômica antes dos alemães.

Oppenheimer e o Projeto Manhattan

O físico teórico americano Julius Robert Oppenheimer foi o líder do Projeto Manhattan. Ele se tornou mundialmente conhecido como “o pai da bomba atômica”. Sob sua liderança, o projeto desenvolveu as primeiras armas nucleares. No entanto, apesar de seu papel crucial, Oppenheimer não estava sozinho. Centenas de cientistas trabalharam no projeto, embora tenham sido proibidos de consultar Einstein sobre o desenvolvimento da bomba devido ao seu ativismo político de esquerda.

O Legado de Einstein

Embora Einstein não tenha trabalhado diretamente no desenvolvimento da bomba, seu papel nessa história foi crucial. Ele foi o primeiro a alertar o governo americano sobre a possibilidade de uma bomba atômica. No entanto, ele sempre fez questão de esclarecer que sua participação foi indireta. Apesar disso, Einstein é frequentemente associado erroneamente à criação de armas nucleares. Sua famosa equação E = mc2 explica a energia liberada por uma bomba atômica, mas não explica como construí-la.

A história da bomba atômica é uma história de descobertas científicas, guerra e poder. É uma história que envolve alguns dos maiores nomes da ciência, como Albert Einstein e Julius Robert Oppenheimer. E, embora a bomba atômica tenha causado destruição e sofrimento, também levou a avanços na compreensão da energia nuclear e seu potencial para usos pacíficos.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).