O Futuro da Tecnologia Brasileira em Pauta: O Novo Panorama de Insumos Estratégicos

Especialistas discutem como o Brasil pode avançar na era do conhecimento, destacando a transição da indústria de defesa.

A busca constante por inovação e aprimoramento no setor tecnológico brasileiro tomou destaque nos dias 28 e 29 de agosto. A Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI) reuniu especialistas e entusiastas da área em sua décima edição do congresso bianual. O encontro, com o sugestivo tema “Tecnologia Nacional para Insumos Estratégicos”, apontou os caminhos para que o país possa se posicionar de maneira mais robusta e inovadora no cenário mundial.

Um Olhar Atento à Defesa Nacional

No segundo dia do evento, o painel “Insumos Estratégicos para a Defesa” trouxe à tona discussões cruciais sobre a segurança da informação e os avanços necessários para que o Brasil fortaleça sua Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS). Dois palestrantes de peso conduziram o debate: Dr. Roberto Alves Gallo Filho, CEO da Kryptus Segurança da Informação e líder da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, e o general Aderico Mattioli, presidente-executivo da ABIMDE.

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Ambos os especialistas enfatizaram a importância da evolução tecnológica para o setor. O general Mattioli, em especial, destacou a transição que o Brasil está vivenciando: da era industrial para a era do conhecimento. Este é um passo crucial para o país, indicando que não só a produção, mas também o saber e a pesquisa, serão as ferramentas-chave para a defesa e segurança nacionais.

Desafios e Perspectivas

Ao falar sobre os desafios desse setor, o general salientou a importância de superar obstáculos históricos que ainda afetam a área de defesa e segurança. Entre eles, ele cita a necessidade de garantir previsibilidade orçamentária, buscar uma isonomia tributária e regulatória, valorizar talentos profissionais, criar observatórios de capacidades e estabelecer uma “unidade de comando” para direcionar projetos estratégicos nacionais.

Essa é uma pauta que pede urgência, visto que o avanço tecnológico global não espera. O Brasil tem talento, potencial e recursos para ser um dos líderes mundiais em defesa e segurança. Para isso, é fundamental que tais questões sejam tratadas com a seriedade e comprometimento que merecem.

O Brasil na Vanguarda Tecnológica

Os debates e discussões levantados pela ABIPTI no congresso reforçam o comprometimento do Brasil com seu crescimento tecnológico e defensivo. O evento serve como um marco, indicando o caminho que o país deseja seguir: rumo a uma nação mais segura, inovadora e, acima de tudo, preparada para os desafios do futuro na era do conhecimento.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).