A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou uma importante ação de defesa no contexto da Operação Ágata Conjunta Sul. Por volta das 8h desta terça-feira (04/07), na região oeste do Paraná, uma aeronave de pequeno porte, modelo PA-28, foi identificada entrando no espaço aéreo brasileiro sem autorização e sem plano de voo. De imediato, foram empregadas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 da FAB para monitorar a situação.

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Os pilotos de defesa aérea agiram com base no protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro. Neste contexto, a aeronave não autorizada foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004. Tal classificação indica um potencial risco à segurança nacional, exigindo uma resposta rápida e eficaz por parte das forças de defesa.

Desfecho dramático na cidade de Tuneiras do Oeste (PR)

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O episódio culminou em um desfecho dramático na cidade de Tuneiras do Oeste, no Paraná. O piloto da aeronave suspeita, possivelmente pressionado pela presença das aeronaves de defesa, decidiu pousar em uma pista local. No entanto, antes que as forças de segurança pudessem intervir, o piloto incendiou o próprio avião e fugiu do local. A ação foi coordenada com a Polícia Federal e contou com o apoio da Polícia Militar do Paraná, mas o piloto evadiu-se antes da chegada dos agentes.

Operação Ágata Conjunta Sul: um esforço coletivo contra crimes transfronteiriços

A Operação Ágata Conjunta Sul representa a maior ação de combate a crimes transfronteiriços em 2023. Com início em 1º de julho, a operação se desdobra na região Sul do Brasil – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A iniciativa é uma ação interagências coordenada pelo Ministério da Defesa, com a participação de diversos órgãos de segurança e fiscalização federais, estaduais e municipais.

A 29

Com o objetivo de realizar ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais, a operação engloba a fronteira terrestre e marítima do Brasil, em coordenação com órgãos de segurança e fiscalização federais e estaduais. O episódio da aeronave interceptada ressalta a importância da operação e do trabalho conjunto dessas instituições para a garantia da segurança e soberania do espaço aéreo brasileiro.

Fotos: Força Aérea Brasileira e Polícia Federal

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).