Em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, a Marinha do Brasil (MB) deu um passo significativo para a segurança nacional. Hoje, 14 de agosto, foi ativada a Força Naval Componente (FNC), como parte de um exercício de resposta a uma potencial emergência nuclear. O treinamento, que ocorrerá entre os dias 15 e 18 de agosto, tem como meta aprimorar continuamente a preparação, prevenção e, se necessário, a capacidade de resposta a uma situação de emergência nuclear. Este exercício é supervisionado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR), órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON), e envolve diversas agências e instituições federais, estaduais e municipais, além das Forças Armadas.
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Mobilização e Simulação
Neste ano, o treinamento é marcado pela mobilização efetiva de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais. Essas forças, em um esforço conjunto e interagencial, participarão da simulação de situações de emergência na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). O exercício é projetado para testar a tomada de decisão e a capacidade dos centros de emergência, além de avaliar os sistemas e a aplicação imediata de protocolos de saúde, segurança e logística.
Força Naval Componente em Detalhes
A Marinha participa do evento com cerca de 800 militares de diversas especializações. Serão empregados três navios, um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, duas aeronaves, duas embarcações de desembarque de carga geral, três embarcações do tipo “Aviso”, além de outras embarcações de apoio, 30 viaturas e um Hospital de Campanha. A FNC é composta por uma série de unidades navais e de fuzileiros, cada uma com suas especialidades e equipamentos, prontas para atuar em diferentes cenários e desafios que uma emergência nuclear pode apresentar.
Infraestrutura e Saúde: Preparação Completa
O exercício também envolve o uso das instalações do Colégio Naval, onde será montado o Centro de Operações do Comando Conjunto, e do Hospital Naval Marcílio Dias. Este último é de suma importância, pois atuará com sua Unidade de Tratamento Intensivo para radioacidentados, sendo uma referência nacional para acidentes radiológicos de alta complexidade.
Conclusão: Um Compromisso com a Segurança Nacional
Este exercício vai além de uma simples simulação. Ele representa o compromisso da Marinha do Brasil, e das Forças Armadas como um todo, com a segurança e proteção do país, seus habitantes e seu meio ambiente. Em um mundo onde as ameaças nucleares são uma realidade, o Brasil se mostra proativo, preparando-se para garantir a segurança de sua população e a integridade de suas instalações críticas.