Avião Super Tucano da Embraer Divulgação/Embraer

A Força Aérea Brasileira (FAB) acatou a decisão interministerial e desativará os corredores no interior da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) Yanomami. A medida passou a valer a partir das 21h do dia 6 de abril e, com isso, o tráfego aéreo na área vermelha da ZIDA, que vai do solo até o nível 055, volta a ser proibido. A exceção será para aeronaves militares ou a serviço dos órgãos públicos envolvidos na Operação Yanomami, desde que previamente submetidas ao processo de autorização de voo. A medida foi tomada para proteger as comunidades indígenas da região.

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Zona de Identificação de Defesa Aérea

Para possibilitar um melhor controle dos tráfegos aéreos, a FAB implantou a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) no espaço aéreo da Região Norte, com base no Decreto Presidencial N° 11.405/2023. A ZIDA foi dividida em três áreas: uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha), esta última coincidente com a reserva Yanomami.

As regras para voos na região estão normatizadas pela FAB por meio de NOTAM (do inglês Notice to Air Missions), que informa a comunidade aeronáutica sobre a operação. As medidas adotadas pela FAB visam garantir a proteção da vida e da integridade física das comunidades indígenas da região, além de preservar a soberania nacional.

Medidas de policiamento do espaço aéreo

ZIDA

Todas as aeronaves que descumprirem os requisitos e regras estabelecidas estarão sujeitas às medidas de policiamento do espaço aéreo. A FAB reforça que o não cumprimento das regras pode acarretar em penalidades administrativas e criminais. As medidas de controle visam garantir a segurança da região, evitando a entrada de aeronaves não autorizadas que possam colocar em risco a vida das comunidades indígenas.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).