Nos dias 18 e 19 de abril, uma operação denominada COALA, parte da ampla Operação Catrimani II, foi executada com sucesso na Terra Indígena Yanomami (TIY), sob coordenação da Casa de Governo em Roraima. Esta missão integrada envolveu as Forças Armadas, a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Nacional, e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM). A operação resultou na destruição de dez motores, um acampamento, e um gerador que eram utilizados ilegalmente para garimpo na região.
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DETALHES DA OPERAÇÃO COALA
O emprego de meios aéreos foi crucial para o sucesso da missão, com a Força Aérea Brasileira (FAB) utilizando uma aeronave H-60 Black Hawk do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), e a PRF contribuindo com uma aeronave adicional. Este esforço conjunto demonstrou a eficácia da integração e cooperação entre diferentes agências e forças de segurança na luta contra as atividades ilegais que ameaçam a soberania e o meio ambiente na área indígena Yanomami.
COMENTÁRIOS DO COMANDO
O Contra-Almirante Luis Manuel de Campos Mello, Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, enfatizou a importância da missão: “A missão COALA dá continuidade às ações coercitivas de repressão aos ilícitos transfronteiriços e ao garimpo ilegal, além de reforçar que a integração entre as Forças Armadas, os órgãos de Segurança Pública e as agências é fundamental para o sucesso da operação.”
ANTECEDENTES E IMPACTO DA OPERAÇÃO CATRIMANI
A Operação Catrimani II segue os passos da Operação Catrimani I, que focou em ajuda humanitária de janeiro a março, prestando atendimento a mais de 230 comunidades indígenas com transporte de cargas e combustível, evacuações aeromédicas, e distribuição de 360 toneladas de alimentos. Estas operações refletem o compromisso contínuo das Forças Armadas e dos órgãos de segurança do Brasil em proteger as comunidades indígenas e preservar a integridade territorial e ambiental do país.