O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicitou em diversos pronunciamentos para os EUA e aos países Europeus, a imposição da zona de exclusão aérea sobre o território ucraniano. Essa barreira é uma zona de exclusão onde determinadas aeronaves não são autorizadas a voar sobre determinada região, tentando assim bloquear o acesso de aviões russos no seu território, evitando o bombardeio nas cidades ucranianas.
Mas para criar esse bloqueio, seria demandado um poder militar para seu controle, para caso uma aeronave russa ultrapassasse a barreira. Esse bloqueio que os membros da OTAN não querem interferir, pois seria um claro ato de guerra da OTAN para a Rússia, podendo piorar o cenário do conflito. O secretário-geral da OTAN, Jean Stoltenberg, afirmou essa semana que uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia não é uma opção considerada pela aliança.
Zelensky, em tom de revolta, disse que “todas as pessoas que morrerão a partir desse dia também morrerão por sua causa. Por causa de sua fraqueza, por causa de sua desunião”.
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Já o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que “qualquer tentativa de impor uma zona de exclusão aérea na Ucrânia equivaleria a entrar no conflito”.
Mesmo havendo precedentes de áreas de exclusão em países não membros da OTAN (Bósnia e Líbia), a OTAN se envolveria indiretamente em um conflito de terceiros, podendo ameaçar países membros em retaliação.