Entre os dias 30 de julho e 04 de agosto, a cidade de Monte Caseros, na Argentina, foi palco de um evento marcante: o Exercício Combinado Arandu. Este exercício reuniu o 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista (26º BI Pqdt), Batalhão Santos Dumont, do Exército Brasileiro, e o Exército Argentino. O cenário escolhido para as atividades foi Mercedes, na Argentina. E não foi uma pequena equipe: um pelotão inteiro, composto por 44 militares, incluindo membros da Companhia de Precursores e do Batalhão de Dobragem e Manutenção de Paraquedas, esteve presente.
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Preparação e Integração: A Jornada até o Exercício
A preparação para este grande evento durou cerca de seis meses. Os paraquedistas brasileiros viajaram até Uruguaiana-RS, onde se juntaram às tropas da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. Mas o que eles fizeram durante o exercício? As atividades foram diversas e muito enriquecedoras: houve intercâmbio doutrinário sobre técnicas aeroterrestres, emissão de ordens de operações em espanhol, e até saltos de ensaio. E aqui, uma curiosidade: os Mestres de Salto argentinos foram responsáveis por lançar os militares do 26º BI Pqdt de uma aeronave militar argentina, enquanto os Mestres de Salto brasileiros fizeram o mesmo com os paraquedistas argentinos, mas de aeronaves brasileiras.
Manobras, Estratégias e Reconhecimento
Após as atividades iniciais, o Batalhão Santos Dumont mostrou suas habilidades em um assalto aeroterrestre na ZL de Coati, seguido por uma marcha para combate com transposição de curso de água. Mas a ação não parou por aí: os paraquedistas realizaram uma marcha de aproximação e atacaram uma posição defendida pelo “inimigo”, conquistando o objetivo e estabelecendo a Cabeça de Ponte Aérea. E para coroar este evento tão significativo, uma cerimônia de encerramento reuniu todas as tropas participantes. Um momento especial ocorreu quando os membros da tropa paraquedista brasileira receberam o brevê de paraquedista militar argentino, um símbolo de reconhecimento e união entre as nações.