Quando voltou do exílio, após a guerra civil, Ortega y Gasset fundou em Madri um Instituto de Humanidades, cuja inauguração foi celebrada por um curso seu, de doze aulas, em que se propunha a expor e analisar a obra de Arnold Toynbee, e oferecer uma nova interpretação da história universal. O que ele empreendeu, na verdade, foi uma crítica avassaladora do historiador inglês, na mesma medida em que oferecia a sua própria doutrina a respeito da ciência histórica, com uma viva descrição da evolução dos povos, e muito especialmente do Império Romano, em aulas que foram, segundo ele mesmo “das mais densas que já se deu em qualquer lugar”.

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“A erudição, ou seja, a papelada dos arquivos, a publicação de documentos, a edição de textos antigos escrupulosamente repristinados, é imprescindível para a história, mas ainda não é história, porque esta consiste precisamente em entender as realidades humanas a que esses documentos aludem, e que esses próprios documentos são. […] Essa intelecção supõe possuir toda uma sorte de difíceis teorias, umas fundamentais e outras instrumentais, sem as quais não há história. Por isso a história é ainda uma ciência adolescente, que com freqüência balbucia. Mas, sendo ela, por antonomásia, a ciência do homem, e entrando este agora numa etapa sobremaneira crítica de seus destinos, temos o dever de fazer um esforço enérgico e peremptório para transformá-la numa ciência adulta.”

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).