Nesta segunda-feira (6), a Marinha do Brasil iniciou a Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) do Mar com o objetivo de combater o tráfico de drogas, armas e outros ilícitos nos portos. Em um esforço coordenado, representantes de diversas instituições se reuniram para discutir a adoção de medidas que tragam resultados positivos à sociedade, sem prejudicar o funcionamento regular dos portos. Neste artigo, exploraremos como essa operação interagências busca promover a segurança e o bem-estar, garantindo a eficiência das atividades portuárias.
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Cooperação Interinstitucional em Ação
A reunião estratégica reuniu representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Portos Rio, Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis, Petrobras e Multiterminais. O foco era discutir a cooperação entre essas instituições para potencializar suas capacidades e superar possíveis limitações.
O Vice-Almirante (FN) Renato Rangel Ferreira, Comandante da Força-Tarefa, destacou a complexa estrutura dessa operação interagências. Segundo ele, todos os atores envolvidos estão comprometidos em garantir que a operação seja eficiente, conciliando interesses e somando esforços. O objetivo é aumentar a segurança da sociedade com o menor impacto possível nas operações regulares dos portos e vias de acesso.
Benefícios para a Segurança e Competitividade Portuária
Para o Diretor-Presidente da Portos Rio, Francisco Martins, a atuação da GLO do Mar é um marco em segurança portuária. Essa mobilização contribui significativamente para a movimentação de cargas e, consequentemente, para a competitividade do setor. A segurança nos portos é essencial para atrair investimentos e aumentar a confiança dos parceiros comerciais.
GLO do Mar e o Poder de Polícia nas Áreas Portuárias
Com base no Decreto 11.765, assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, as Forças Armadas têm autorização para realizar ações preventivas e repressivas nos portos e aeroportos, em coordenação com órgãos de Segurança Pública. Isso confere poder de polícia aos militares para atuarem nessas áreas.
A Marinha do Brasil está atuando nos portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), além das Baías de Guanabara (RJ) e Sepetiba (RJ), e nos acessos marítimos ao Porto de Santos (SP). São empregados 1.900 militares e 120 meios, incluindo Navios-Patrulha, embarcações, Carros Lagarta Anfíbio e Viaturas Blindadas “Piranha”. O nome da operação, “Lais de Guia”, simboliza a união e a articulação entre as Forças Armadas e órgãos de Segurança Pública.
A Operação GLO do Mar representa um esforço conjunto para proteger a sociedade, promover a segurança portuária e manter a competitividade do setor. É um exemplo de como a cooperação interinstitucional pode produzir resultados positivos para o país, garantindo um ambiente mais seguro e eficiente para todos.