Recentemente, navios de guerra chineses foram suspeitos de realizar interferência de sinal em jatos de passageiros. A ação gera preocupação quanto à segurança da aviação civil e destaca a importância de medidas de proteção contra possíveis ataques cibernéticos e ações de guerra eletrônica que possam afetar sistemas de comunicação e controle aéreo.

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Possível jamming de sinal

A suspeita de que navios de guerra chineses estejam realizando interferência de sinal, também conhecida como jamming, em jatos de passageiros, levanta questões sobre a capacidade de tais embarcações em comprometer a segurança de voos comerciais e de outros sistemas de comunicação. O jamming pode causar interrupções ou bloqueios na comunicação entre aeronaves e sistemas de controle de tráfego aéreo, tornando a navegação aérea mais vulnerável a erros e acidentes.

Necessidade de medidas de segurança

Diante dessa ameaça, é fundamental que as autoridades de aviação e os governos adotem medidas de segurança adicionais e aprimorem a proteção de suas infraestruturas críticas. Isso inclui o monitoramento constante de sinais eletromagnéticos e a implementação de sistemas de comunicação redundantes e resilientes. Além disso, a cooperação internacional e a troca de informações entre países podem ajudar a prevenir e mitigar os efeitos de possíveis ataques e interferências maliciosas.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).