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Moradores das comunidades ribeirinhas e dos flutuantes encalhados no Rio Negro, em Manaus, enfrentam uma situação de “abandono” pelo poder público local e estadual durante uma severa seca. Eles relatam a falta de cestas básicas, dificuldades no acesso à água potável e energia elétrica, além de problemas de acessibilidade para deslocamento às áreas urbanas em busca de alimentos e cuidados de saúde.
Condições Precárias e Falta de Recursos
As cerca de 80 famílias vivendo em flutuantes encalhados na região das ilhas, próximas à ponte Jornalista Phelippe Daou, estão particularmente afetadas. Sem acesso à água encanada, energia elétrica inconsistente e sem recebimento regular de cestas básicas, essas comunidades enfrentam privações severas. Francisco Aldir Ferreira, um comerciante local, descreve a dificuldade em obter água e mercadorias básicas, enquanto a vendedora autônoma Onete Moraes menciona a irregularidade no fornecimento de água.
Desafios de Acesso e Infraestrutura
Os moradores das localidades como Ilha Iranduba, Ponta da Piraíba, Alagadiço, entre outras, vivenciam desafios ainda maiores. Eles enfrentam longas caminhadas em meio ao leito lamacento do Rio Negro para obter alimentos e água potável. O pescador Adriano Rodrigues, por exemplo, tem que realizar viagens frequentes para adquirir água, enquanto Raimundo Lucas da Silva critica a ausência de apoio governamental.
Esperança de Melhoria e Apoio do Governo
Apesar da situação desafiadora, as comunidades ribeirinhas esperam por melhorias e apoio do governo. Lázaro Furtado de Santos, vice-presidente da Associação dos Moradores da Comunidade Nossa Senhora de Fátima, expressa a dificuldade enfrentada pelos cerca de 2 mil habitantes da comunidade, enfatizando a necessidade de cestas básicas e infraestrutura melhor, como estradas asfaltadas.
Resposta do Governo e Ajuda Humanitária
A prefeitura de Manaus, em resposta, mencionou a distribuição de ajuda humanitária durante a primeira fase da Operação Estiagem, incluindo cestas básicas, água potável e kits de higiene. Além disso, destacou a segunda fase da operação, com recursos do governo federal, que visa oferecer suporte a 81 comunidades ribeirinhas.
Com info da Agência Brasil
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