Por Mariana Alvarenga

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O Programa Calha Norte (PCN), do Ministério da Defesa, iniciará as atividades em 2022 com a ampliação de 40% no número de municípios atendidos em relação ao ano passado. Para este ano, estão previstos R$ 625,9 milhões de investimentos para a realização de obras de infraestrutura (como escolas, creches, pontes, pavimentação de estradas e implantação de sistema de rede elétrica e iluminação pública). O montante também será investido na aquisição de equipamentos, incluindo caminhões, tratores, retroescavadeiras; e na melhoria da infraestrutura e na compra de bens em quartéis na área de atuação do Programa.

Esses recursos contribuem para a promoção do desenvolvimento regional da região da Amazônia Legal, principalmente em áreas de difícil acesso e distantes dos grandes centros urbanos. “Ao longo de seus 36 anos, o Programa Calha Norte tem mudado a vida de muitas pessoas que moram em pequenas comunidades da Amazônia Legal. Obras e equipamentos foram entregues às populações mais isoladas, principalmente na área de fronteira”, destaca o Diretor do Programa, General de Divisão R/1 Ubiratan Poty.
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Maior cobertura

A ampliação da cobertura se deve ao aumento de municípios nos estados de Tocantins e Pará, que tiveram o incremento, de 91 e 86 cidades, respectivamente. O programa, que atendia até dezembro do ano passado, 442 municípios, atenderá este ano a 619 cidades localizadas em 10 estados (Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Rondônia, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Com isso, cerca de 24 milhões de brasileiros serão beneficiados por meio das ações do Calha Norte.

Atuação

O PCN executa as obras de infraestrutura por meio de parceria entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo. Parlamentares direcionam recursos ao Ministério da Defesa, que analisa os projetos e acompanha toda a execução e entrega das obras. Para conferir se cada empreendimento foi concluído conforme tais projetos, engenheiros e supervisores do PCN vistoriam as obras presencialmente.

“Ir a todas as obras de responsabilidade do DPCN é um diferencial na gestão do Programa. Para isso, os técnicos do Programa se valem de todos os modais de transporte que a região amazônica exige, aéreo, terrestre e fluvial”, enfatizou o General Poty.

A iniciativa também atua na implantação, adequação e ampliação de organizações militares situadas em áreas de difícil acesso. Os recursos são provenientes do Orçamento, direcionados às Forças Armadas e empregados para ações como: controle e segurança da navegação fluvial, manutenção da infraestrutura instalada nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) e apoio às comunidades, com evacuação aeromédica.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).