Foto: ONU News

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório nesta segunda-feira (8) pedindo ao governo afegão que ponha fim às execuções públicas, condenando a realização de apedrejamentos e açoitamentos em público desde que os talibãs assumiram o poder. A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (Unama) informou que, nos últimos seis meses, 274 homens, 58 mulheres e dois meninos foram açoitados publicamente no país.

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Fiona Frazer, chefe de Direitos Humanos da Unama, afirmou que o castigo corporal viola a Convenção contra a Tortura e deve ser interrompido, pedindo também a suspensão imediata das execuções. Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros talibã declarou que as leis do Afeganistão são baseadas nas regras e diretrizes islâmicas, seguidas pela maioria dos afegãos, e que em caso de conflito entre a lei internacional de direitos humanos e a lei islâmica, o governo é obrigado a seguir a lei islâmica.

O relatório da Unama observou um aumento significativo no número e na regularidade dos castigos corporais desde novembro. A maioria das punições estava relacionada a condenações por adultério e “fuga de casa”, enquanto outros supostos delitos incluíam roubo, homossexualidade, consumo de álcool, fraude e tráfico de drogas.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).