Tenente-General Mimoso, da Força Aérea Portuguesa, deu início às palestras do seminário sobre a histórica travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922

Em 21 de junho, o Museu Naval, no Rio de Janeiro (RJ), sede da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), foi palco do Seminário Internacional Comemorativo do Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. O evento, que memorou os 100 anos da “proeza” realizada pelos portugueses Almirante Gago Coutinho e Comandante Sacadura Cabral, foi promovido pela DPHDM em conjunto com o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER) e a Marinha e Força Aérea de Portugal.

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Integrando o calendário oficial das comemorações da Marinha pelo Bicentenário de Independência do Brasil e da Esquadra brasileira, o evento permitiu ao público, segundo a Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, Gabriela Soares de Albergaria, uma das autoridades presentes, “conhecer melhor esta façanha histórica, científica e aventureira”, realizada entre 30 de março e 17 de junho de 1922.

A programação contou com palestrantes das duas nações irmãs. Por Portugal, o Tenente-General Piloto Aviador António Carlos Mimoso e Carvalho, da Força Aérea Portuguesa, abordou sobre o tema “Asas Portuguesas no Rio de Janeiro: 1922-2022”; e o Capitão de Fragata Hugo Miguel Baptista Cabral, da Armada Portuguesa, falou sobre aspectos científicos da empreitada de Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

Pelo Brasil, o Diretor da DPHDM, Vice-Almirante José Carlos Mathias, contextualizou a realização da arrojada travessia aérea, que, à época, celebrou os 100 anos da Independência do País, e, em meio ao seu bicentenário neste ano, destacou o papel central da Marinha na consolidação desse processo. Palestrou também o Subdiretor de Divulgação do INCAER, Brigadeiro do Ar Roberto Ferreira Pitrez, discorrendo sobre o pioneirismo, a coragem, a perseverança e a precisão dos oficiais portugueses em sua jornada aérea de 62 horas e 26 minutos, de Lisboa ao Rio de Janeiro.

palestrantes responderam a respostas do publico enriquecendo o debate
Palestrantes responderam a respostas do público, enriquecendo
o debate sobre o feito em 1922

Além da cônsul-geral de Portugal, prestigiaram o seminário o Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada Portuguesa, Vice-Almirante António Manuel de Carvalho Coelho Cândido; o Presidente da Comissão Histórico-Cultural da Força Aérea Portuguesa, Tenente-General Manuel Fernando Rafael Martins; Oficiais Generais da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira; acadêmicos; e tripulantes da “Expedição Lusitânia”, que chegou em 18 de junho ao Rio de Janeiro, tendo recriado pelo mar a centenária epopeia aérea; entre outros.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).