A Marinha do Brasil está em uma missão: tornar suas contratações mais sustentáveis. Entre 2017 e 2020, um estudo detalhado foi realizado, focando nas contratações de bens e serviços de cinco Organizações Militares (OM) específicas. O objetivo? Entender como os critérios de sustentabilidade estão sendo aplicados e identificar possíveis barreiras que impedem uma implementação mais eficaz.

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Resultados e Descobertas

A pesquisa revelou que, quando se trata de critérios relacionados à dimensão social, a Marinha tem feito progressos significativos. No entanto, os critérios ligados à sustentabilidade ambiental enfrentam desafios maiores. Os militares envolvidos nas contratações apontaram duas barreiras principais: a falta de capacitação adequada para os envolvidos no processo de compras e a insegurança jurídica, especialmente no que diz respeito à sustentabilidade ambiental.

A Visão dos Militares

Para os militares que trabalham diretamente com as contratações, a aplicação de critérios de sustentabilidade é vista como essencial. No entanto, eles também reconhecem que existem obstáculos. A falta de treinamento adequado e as incertezas legais são preocupações reais que precisam ser abordadas para que a Marinha possa avançar em suas metas de sustentabilidade.

O Caminho a Seguir

Com base nas descobertas, foi proposto um novo modelo de Contratações Públicas Sustentáveis (CPS) para a Marinha. Este modelo pode ser adotado por todas as OM da Marinha, não apenas nas licitações, mas também em processos de dispensa de licitação, quando aplicável. Com a implementação deste modelo, a Marinha do Brasil dá um passo significativo em direção a um futuro mais sustentável, garantindo que suas contratações reflitam os valores e compromissos da instituição com o meio ambiente e a sociedade.

Mais informações da pesquisa

Autor: RAFAEL ARAUJO SILVA

Orientador: Lincoln Wolf de Almeida Neves

Link Zoom:

Meeting ID:  913 3382 4858
Passcode: 184874

http://www.ind.puc-rio.br/defesa-mestrado-profissional-contratacoes-publicas-sustentaveis-estudo-de-caso-sobre-a-realizacao-de-contratacoes-sustentaveis-pela-marinha-do-brasil/

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).