A Marinha do Brasil destaca-se mais uma vez ao participar do importante Exercício de Resposta à Emergência Nuclear. Em parceria com forças irmãs, a Marinha apoia as ações do Plano de Emergência Externo do Estado do Rio de Janeiro, seguindo as diretrizes do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas. Este exercício, sob supervisão do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR), envolve diversos órgãos e instituições, reforçando a constante busca pelo aperfeiçoamento em preparação, prevenção e resposta a situações de emergência nuclear.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Treinamento 2023: Simulação Realística

No ano de 2023, o treinamento assume um caráter geral, com a movimentação efetiva de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais para a cena de ação. A simulação ocorre na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), onde são desencadeadas diversas ações emergenciais. O objetivo é testar a tomada de decisão, avaliar os sistemas e o emprego imediato de protocolos de saúde, segurança e logística.

Recursos e Estratégias da Marinha

A Marinha do Brasil participará com mais de 800 militares especializados, utilizando diversos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais. Entre os recursos empregados estão três navios, um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, duas aeronaves, diversas embarcações de apoio e um Hospital de Campanha. Além disso, serão utilizadas as instalações do Colégio Naval e do Hospital Naval Marcílio Dias, que possui uma Unidade de Tratamento Intensivo para Radioacidentados, sendo referência nacional para acidentes radiológicos de alta complexidade.

A Prontidão da Marinha em Defesa da Nação

A aplicação do Poder Naval é diversificada, abrangendo desde ações de defesa naval clássica até a proteção de infraestruturas críticas marítimas. O Exercício Geral de Resposta à Emergência Nuclear é uma demonstração da prontidão e capacidade da Marinha em responder a eventos de natureza nuclear, sempre visando a segurança das instalações, dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. Como bem destacou o Comandante: “Navegar é preciso. Rumo ao mar!”

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).