A cidade de Manaus, conhecida por sua rica biodiversidade e pelo majestoso Rio Negro, enfrenta um desafio sem precedentes. A prefeitura declarou, recentemente, situação de emergência devido à intensa seca que atinge o rio. Atualmente, o nível do Rio Negro está em 16,11 metros, uma marca alarmantemente baixa para a época. Com essa medida, Manaus se junta a outros 16 municípios do Amazonas que também declararam emergência devido à estiagem.
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Impacto nas Comunidades Ribeirinhas
A seca não afeta apenas a paisagem natural, mas também a vida das pessoas. As comunidades ribeirinhas e rurais, que dependem diretamente do rio para sua subsistência, estão enfrentando dificuldades de acesso a alimentos e água potável. Para mitigar o impacto, a prefeitura planeja ações como a distribuição de alimentos e a perfuração de 30 poços artesianos. Além disso, serão entregues 60 botes com motor para auxiliar no deslocamento das comunidades mais afetadas.
Queimadas Agravam a Situação
Para complicar ainda mais o cenário, o Amazonas enfrenta focos de queimadas. Somente nas últimas 48 horas, Manaus registrou dois focos, enquanto outros municípios, como Autazes, Novo Airão e Iranduba, contabilizaram 58 ocorrências. Esses incêndios resultaram em uma densa nuvem de fumaça cobrindo a cidade. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), setembro já contabilizou 6.597 focos de queimadas no estado.
Perspectivas e Causas da Seca
A situação é preocupante e, segundo a Defesa Civil do Amazonas, tende a piorar em outubro, com a seca se intensificando. Estima-se que, até dezembro, cerca de 500 mil pessoas sejam afetadas pela estiagem no estado. Mas, o que está causando essa seca sem precedentes? De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), além do fenômeno El Niño, o aquecimento do Atlântico Tropical Norte está inibindo a formação de nuvens, reduzindo assim o volume de chuvas na região amazônica.
Com informações da Agência Brasil