Neste sábado (19), a 200 dias para o Bicentenário da Independência do Brasil, o Ministério da Defesa integra campanha interministerial alusiva à data. Em 7 de setembro de 1822, o marco histórico que separou o Brasil de Portugal proporcionou, além da independência do país, a soberania da nação e a liberdade do povo brasileiro.

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Nos próximos 200 dias, serão relembrados os principais fatos na linha do tempo das Forças Armadas, como as batalhas ocorridas em território nacional, a participação do Brasil em guerras no exterior e o desenvolvimento dos meios tecnológicos de defesa. A história mostra o fortalecimento da independência brasileira.

As personalidades de destaque desse período – verdadeiros heróis nacionais – serão apresentadas, também. São patronos das Forças Singulares: Almirante Tamandaré, da Marinha; Duque de Caxias, do Exército; e Brigadeiro Eduardo Gomes, da Aeronáutica. Além disso, as ações que contribuem, até hoje, para consolidação e manutenção dessas conquistas.

Nesses 200 anos, as Forças Armadas do Brasil mantêm atuação focada nas missões constitucionais e no exercício dos valores da independência do país, da soberania da nação e da liberdade de seu povo. Tal empenho alcança outras esferas da administração do Estado e gera benefícios para a sociedade e avanços em áreas como segurança, infraestrutura, meio ambiente, saúde, educação, esporte, ciência e tecnologia, contribuindo na promoção do desenvolvimento nacional.

Evolução das Forças Armadas e consolidação da independência

O período histórico que permeia a proclamação da independência proporcionou ao Brasil a oportunidade de desenvolver suas próprias diretrizes. Com a incorporação dos navios portugueses deixados nos portos nacionais, no retorno de D. João VI a Portugal, foi criada a primeira Esquadra Brasileira.

Bloqueios navais e cercos terrestres foram imprescindíveis nos intensos combates à resistência portuguesa em diversas regiões, que, hoje, correspondem aos Estados do Piauí, do Maranhão, da Bahia e do Pará. Com essas batalhas, as tropas nacionais garantiram que, em 18 de novembro de 1823, o último reduto de resistência portuguesa deixasse o território brasileiro.

O experimento de intenso avanço tecnológico nos anos que se seguiram permitiu superar barreiras como tempo e espaço. Os deslocamentos intercontinentais passaram a contar com o advento dos aviões. Para manutenção e fortalecimento da independência, fez-se necessário, assim, criar um poder que defendesse o espaço aéreo nacional.

A evolução da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira possibilitou maior desenvolvimento tecnológico do país, contribui com a paz e com a segurança internacional, garante a soberania e a integridade territorial. Na atualidade, as Forças contam com tecnologia de ponta, que inclui meios como o sistema de lançadores de foguetes Astros 2020; submarinos e aeronaves de última geração; carros de combate e mísseis balísticos, óculos de visão noturna e muito mais. Além do mar, da terra e do ar, outros setores passaram a receber grande atenção, tais como o Nuclear, o Cibernético e o Espacial.

Por Isabela Nóbrega

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).