Fábio Rodrigues / Agência Brasil

Sob a presidência rotativa do Brasil, o Grupo de Trabalho de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20, parte da Trilha de Sherpas, inaugurou sua primeira sessão presencial em Brasília. Com a presença de mais de 90 delegados de 53 países, este encontro marca um momento crucial para a liderança brasileira em discussões globais sobre clima e sustentabilidade. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, foi a responsável por abrir o evento nesta sexta-feira.

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Foco em Oceanos e Clima

Durante o primeiro dia, o grupo focou em dois dos cinco temas prioritários do ano: a preservação dos oceanos e a adaptação a eventos climáticos extremos. Estas discussões são fundamentais, dado o papel dos oceanos no sistema climático global e a urgência de respostas adaptativas às mudanças climáticas que já afetam populações ao redor do mundo.

Contribuições e Estratégias Brasileiras

A ministra Liliam Beatris Chagas de Moura, do Ministério das Relações Exteriores, destacou que as propostas brasileiras foram bem recebidas, refletindo a proatividade do Brasil em moldar a agenda climática internacional. Ana Toni, secretária de Mudança do Clima do MMA, mencionou a importância de incluir compromissos concretos sobre a proteção oceânica nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e o uso do Planejamento Espacial Marinho como ferramenta estratégica.

Inovações na Gestão da Reunião

Diferentemente de anos anteriores, esta gestão do GT, comandada pelo Brasil, optará por uma manifestação conjunta, agregando parágrafos de contribuição de cada país participante. Esta abordagem visa a uma maior clareza e impacto nas resoluções, facilitando a implementação de medidas efetivas e sustentáveis.

Futuras Etapas

O encontro em Brasília é apenas uma parte do calendário extenso do GT, que incluirá mais reuniões técnicas e uma sessão ministerial no Rio de Janeiro, em outubro. Esses preparativos antecedem a Cúpula dos Chefes de Estado programada para novembro, também no Rio, onde decisões cruciais para o futuro ambiental global serão finalizadas.

Com informações da Agência Brasil.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).