Nos últimos dias de agosto, entre 23 e 25, a região de Macaé, um importante polo situado no norte Fluminense, foi palco de uma operação importante: a Operação Ágata. Localizado a cerca de 190 quilômetros da vibrante capital do Rio de Janeiro, Macaé recebeu a atenção de forças conjuntas da Capitania dos Portos do Macaé (CPM) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). O objetivo? Ampliar a presença e ação do Estado na região, buscando combater e prevenir crimes ambientais.

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Foco na fiscalização e conscientização

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Equipe da CPM e INEA inspecionam embarcação em Operação Ágata

A atuação destas forças foi criteriosa e voltada para diversos aspectos da vida marítima. Embarcações foram o principal alvo de fiscalização, com inspeções detalhadas em seus equipamentos e em materiais utilizados, principalmente para a pesca. Esse escrutínio serviu para reprimir atos que vão contra o meio ambiente, como a prática da pesca ilegal. Além disso, houve um esforço notável para intensificar a conscientização sobre o uso responsável e sustentável do mar. Em paralelo, a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no vasto oceano e a prevenção de possíveis poluições hídricas causadas pelas embarcações também estiveram no foco das ações.

Resultados expressivos e leis aplicadas

No período de atuação, foram abordadas diversas embarcações: 10 dedicadas à pesca, 3 ao transporte de passageiros, 3 sem propulsão e uma de esporte e recreio. Essa mobilização resultou em 6 notificações, 3 apreensões e a interdição de uma embarcação. Estes procedimentos foram realizados conforme a LESTA, lei número 9.537 de 11 de dezembro de 1997, que regula e assegura a segurança da navegação e do tráfego aquaviário em águas nacionais. Este reforço na fiscalização e aplicação da lei ressalta a importância de práticas seguras e responsáveis no ambiente marinho, protegendo não apenas o meio ambiente, mas também as pessoas que dele dependem ou o utilizam para lazer.

Unindo forças em prol do meio ambiente

Ações como a Operação Ágata evidenciam o compromisso e a seriedade com que as autoridades tratam da proteção ao meio ambiente e da segurança marítima. Quando instituições como a CPM e o INEA unem forças, a mensagem é clara: a preservação da natureza e a segurança das atividades marítimas são prioridades. Através de esforços conjuntos, é possível garantir um futuro mais sustentável e seguro para todos.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).