Aplicativo de mensagens Telegram

A Justiça Federal do Espírito Santo determinou a suspensão do funcionamento do aplicativo Telegram no Brasil, após a empresa não fornecer informações solicitadas sobre grupos neonazistas atuantes na plataforma. O juiz Wellington Lopes da Silva, da 1ª Vara Federal de Linhares, fixou ainda uma multa diária de R$ 1 milhão ou 5% do faturamento da empresa no Brasil em 2022, o que for menor, pelo não cumprimento da ordem.

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Investigação e falta de cooperação

A Justiça havia solicitado informações sobre os usuários de um canal antissemita e um chat com teor semelhante, que propagavam conceitos e símbolos neonazistas. Os dados incluíam nomes, CPF, fotos de perfil, e-mail, endereço e dados bancários cadastrados, entre outros. As informações fornecidas pelo Telegram, no entanto, foram consideradas insuficientes, levando o juiz a afirmar que o aplicativo demonstrou um propósito evidente de não cooperar com a investigação.

Repercussão e declaração do Ministro da Justiça

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou o assunto, destacando a atuação de grupos antissemitas como parte da estrutura de violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Ele mencionou a decisão do Poder Judiciário de aplicar uma multa e suspender temporariamente as atividades do Telegram, ressaltando a importância de combater a violência.

Funcionamento do aplicativo

Apesar da decisão judicial, até o fim da tarde desta quarta-feira (26), o aplicativo de mensagens instantâneas continuava funcionando normalmente no país.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).