Divulgação LNCC

A ciência brasileira está prestes a dar um grande salto tecnológico com a expansão do supercomputador Santos Dumont, localizado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Um novo contrato assinado entre o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Eviden, parte do Grupo Atos especializado em computação avançada, promete elevar a capacidade de processamento da máquina de 5,1 Petaflop/s para impressionantes 17 Petaflop/s até novembro deste ano. Este avanço coloca o Santos Dumont na posição de supercomputador mais poderoso da América Latina destinado a estudos acadêmicos.

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A Necessidade de Expansão

A expansão, que será baseada na arquitetura BullSequana XH3000 da Eviden, responde a uma necessidade urgente de atualização para acompanhar as demandas tecnológicas crescentes. Supercomputadores, com sua capacidade colossal, tendem a se tornar obsoletos em um intervalo de 3 a 6 anos de uso, exigindo atualizações regulares para permanecerem na vanguarda da pesquisa científica. Este desenvolvimento notável, financiado pela Petrobras, não só permitirá a realização de pesquisas mais complexas e análises de dados em larga escala mas também abrirá novas fronteiras para o treinamento de sistemas de inteligência artificial mais avançados.

Impacto nas Pesquisas

O supercomputador Santos Dumont é uma ferramenta crítica para a comunidade acadêmica brasileira, permitindo a execução de projetos de pesquisa que requerem um alto poder de processamento. Desde a sua implementação, o equipamento tem sido essencial em diversas áreas de estudo, inclusive no desenvolvimento de estratégias para o tratamento da COVID-19 e na pesquisa de bases moleculares para compreender melhor a doença. Com a expansão, espera-se que o número de projetos suportados aumente significativamente, abrangendo desde simulações de sistemas naturais e artificiais a análises genômicas para identificação de mutações associadas ao câncer.

Acesso e Inovação Abertos

Importante ressaltar que o supercomputador Santos Dumont não é um recurso exclusivo para um número limitado de cientistas. Qualquer pesquisador do Brasil que necessite de tal infraestrutura para seus projetos pode entrar em contato com o LNCC para solicitar acesso. O processo de seleção de projetos enfatiza o mérito científico e a necessidade de uso de um supercomputador para sua execução. Esta política assegura que os recursos avançados de computação estejam disponíveis para impulsionar a inovação e o desenvolvimento em múltiplas disciplinas, desde a química e física até a engenharia e as ciências da computação.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).