Em um cenário global cada vez mais conectado e dependente de sistemas digitais, a segurança cibernética tem se tornado um pilar fundamental para a manutenção da estabilidade e segurança dos países. Foi com essa visão que a Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber) conduziu, nas instalações do Centro Integrado de Guerra Eletrônica (CIGE), em Brasília, o VII Estágio Internacional de Defesa Cibernética para Oficiais das Nações Amigas (ONA). Realizado entre 08 e 19 de maio, o estágio teve o objetivo de capacitar oficiais de nações amigas a operar no espaço cibernético e promover um intercâmbio técnico-doutrinário entre os participantes dos diferentes países.

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Cooperação e Capacitação Internacional

O evento foi responsável por formar 10 oficiais estagiários, sendo dois do Brasil, um do Canadá, dois do Equador, um da França, um da Guiana, um do Paraguai, um do Suriname e um do Uruguai. Em uma cerimônia no Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), ocorrida no dia 19 de maio, esses oficiais foram diplomados, em um gesto que simboliza a cooperação internacional na área de Defesa Cibernética.

Presenças de Destaque na Cerimônia

A cerimônia contou com presenças importantes para a área de defesa cibernética do país. Estavam presentes o Chefe do Centro de Desenvolvimento de Sistemas, General de Divisão Eduardo Wolski, o Secretário Executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General de Divisão Ivan de Sousa Corrêa Filho, além de Oficiais-Generais do Forte Marechal Rondon, Comandantes das organizações militares do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) e os adidos militares do Canadá, Equador e França.

A Entrega de Certificados e o Reconhecimento dos Esforços

Os certificados foram entregues aos oficiais estagiários pelo Comandante de Defesa Cibernética, General de Divisão Alan Denilson Lima Costa, e pelo Comandante da ENaDCiber, Coronel Sandro Silva Cordeiro. O ato reconhece os esforços dos estagiários e simboliza a capacitação adquirida durante o estágio. O Brasil, ao sediar esse evento, reafirma seu compromisso com a segurança cibernética e com a cooperação internacional, buscando sempre desenvolver e compartilhar conhecimento na área.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).