Na manhã de quarta-feira, 26 de julho, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou uma operação de interceptação bem-sucedida. Uma aeronave de modelo Beechcraft Baron 58, que ingressou no espaço aéreo brasileiro oriunda do Paraguai, foi interceptada nas proximidades de Gavião Peixoto (SP). A aeronave estava transportando mais de 500 quilos de cloridrato de cocaína. Para a missão, foram empregadas duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e o avião radar E-99, em uma operação realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF).

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O Monitoramento e a Classificação

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Ao ingressar no espaço aéreo brasileiro sem plano de voo, o avião passou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pela PF. A partir de então, os pilotos de defesa aérea seguiram os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) e a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004.

O Tiro de Advertência e o Pouso Forçado

Após o descumprimento das ordens dos pilotos da FAB, foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de advertência. Nesse momento, a aeronave fez um pouso forçado em uma pista de terra nas proximidades de Gavião Peixoto (SP). Depois disso, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS). Dois tripulantes que estavam a bordo se evadiram antes da chegada dos policiais.

Ação Permanente e Cooperação

A ação dessa quarta-feira faz parte da Operação Ostium e da Operação Ágata, do Ministério da Defesa, interligadas ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).