A Estação Rádio da Marinha no Rio de Janeiro (ERMRJ), situada na emblemática Ilha do Governador, realizou no dia 31 de agosto um exercício essencial: o combate a incêndios florestais. Este treinamento contou com a atuação não apenas das Organizações Militares da região, mas também com a participação valiosa do 19º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) e um helicóptero especializado do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1).

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A razão do treinamento

Estes exercícios são de extrema relevância, tendo em vista que a ERMRJ e suas Organizações Militares vizinhas estão localizadas em uma vasta região cercada pela exuberante Mata Atlântica. Estamos falando de uma imensa área verde de 900 mil m², um verdadeiro tesouro natural, mas que também é uma região suscetível a incêndios. O treinamento, portanto, tem como propósito não apenas capacitar as equipes, mas também garantir a efetiva colaboração entre diferentes organizações em um momento de crise. Com a colaboração do Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro (CTMRJ) e do Depósito de Combustíveis da Marinha no Rio de Janeiro (DepCMRJ), a simulação foi realizada com todos os recursos necessários para enfrentar um incêndio de grandes proporções.

Inovação no combate ao fogo

Um dos destaques do exercício foi o uso da aeronave, que, com o auxílio do dispositivo chamado “Bambi Bucket”, tem a capacidade de despejar grandes quantidades de água diretamente sobre as chamas, utilizando a água da Baía de Guanabara para seu abastecimento. Esta estratégia não só minimiza os riscos para as equipes de resgate no solo, mas também garante uma resposta ágil, cobrindo grandes áreas em um curto espaço de tempo e alcançando locais de difícil acesso.

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Integrantes do Exercício de Combate a Incêndio Florestal na Estação Rádio da Marinha no Rio de Janeiro

O exercício da Estação Rádio da Marinha no Rio de Janeiro foi um sucesso e serviu como lembrete da importância de estarmos sempre preparados. Ao unir forças com outras organizações e utilizar as mais modernas tecnologias e estratégias, estamos não apenas protegendo nossa fauna e flora, mas também garantindo a segurança de todos aqueles que vivem e trabalham próximos a estas regiões.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).