O Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15° GAV) – Esquadrão Onça, levantou voo em uma missão de suma importância no final de junho. A bordo da aeronave C-105 Amazonas, partiram da Base Aérea de São Paulo (BASP), localizada em Guarulhos, com destino à cidade de Barra do Garças, no Mato Grosso. O propósito? Transportar 82 integrantes, entre residentes e professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), bem como equipamentos hospitalares, numa iniciativa chamada Expedição Cirúrgica.
Este projeto, digno de aplausos, tem como principal objetivo levar atendimentos médicos de qualidade às populações vulneráveis do Brasil. Nesse sentido, o projeto não apenas contribui significativamente para a saúde de comunidades carentes, mas também proporciona uma experiência valiosa para futuros médicos em formação.
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Essa missão humanitária, coordenada pelo Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR), carregou consigo uma logística complexa, transportando 1,7 tonelada de equipamentos de cirurgia, radiologia e ultrassom. A iniciativa durou dez dias, encerrando-se em 10 de julho com o retorno da Expedição para São Paulo. Nesse período, a equipe de profissionais de saúde se dedicou a realizar 270 atendimentos ginecológicos, exames de ultrassom, cirurgias do aparelho digestivo, entre outros procedimentos médicos.
Para o Tenente Aviador Cleber de Souza Nichelli, Comandante da Aeronave C-105 Amazonas, a participação na missão foi mais que uma obrigação profissional. “É uma honra participar desta missão, uma oportunidade de integração com o público civil, uma troca. Executar uma ação deste nível só nos engrandece. É cumprir com nossa atividade-fim, contribuindo com a melhoria na vida das pessoas”, expressou o Oficial.
O Papel Social da Força Aérea Brasileira (FAB)
O voluntário e Presidente da Expedição Cirúrgica, Vitor Lauar, ressaltou a dupla importância do projeto: proporcionar assistência à população e capacitar os alunos de medicina da USP. Além disso, destacou a fundamental contribuição da FAB para a realização do projeto. “O projeto da Expedição é muito grande e nossa principal limitação sempre foi o transporte. A realização só foi possível com a ajuda da Força Aérea. Estamos muito gratos pelo apoio. A FAB tem cumprido com louvor seu grande papel social”, declarou.
Esta parceria entre a Força Aérea Brasileira e a Universidade de São Paulo ilustra como a sinergia entre diferentes setores pode resultar em benefícios expressivos para a população. Mais que um simples voo, o Esquadrão Onça, a bordo do C-105 Amazonas, levou consigo esperança, saúde e educação para os céus do Brasil.
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