Está tudo pronto para receber os atletas brasileiros que participarão dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021, no Japão. Para acomodar o Time Brasil, uma megaestrutura foi preparada para assegurar o suporte necessário durante todo o evento multiesportivo. A operação de logística já é considerada a mais complexa da história, pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

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O planejamento realizado pelo COB, na cidade-sede do evento, permitiu análise detalhada de diversos quesitos essenciais para que a equipe brasileira tenha segurança, conforto e acesso aos equipamentos e materiais de treinamento. Os primeiros insumos foram enviados para a capital japonesa logo no início de 2018.

Ao todo, serão nove bases exclusivas dos atletas que representarão o Brasil, equipadas com materiais esportivos, de proteção individual e aparelhos de força. Foram mais de 2000 itens enviados ao Japão, que, somados, ultrapassam 20 mil toneladas.

As bases que acomodarão os brasileiros ficam em Chiba, Chuo, Enoshima, Hamamatsu, Koto, Miyagase, Ota, Sagamihara e Saitama. “A logística é fundamental na missão. Fizemos diversas viagens ao Japão para entendermos a melhor operação disponível. Para se ter uma ideia da complexidade desse trabalho, estamos levando 20 contêineres com todos os tipos de equipamentos possíveis. E, devido à pandemia, ainda tivemos que adquirir novos materiais sanitários, como máscaras e álcool gel”, explica o vice-presidente do COB e Chefe de Missão do Time Brasil em Tóquio, Marco La Porta.

Protocolos rígidos

Para a proteção dos atletas em meio à pandemia de Covid-19, protocolos rígidos foram definidos, além da compra de 68 mil máscaras, 12.500 sapatilhas de TNT, 400 borrifadores de álcool e outros equipamentos de proteção.

Entre as medidas adotadas está a criação de uma comissão médica, que já acompanha os atletas antes mesmo do início dos Jogos. Pela primeira vez, médicos infectologistas integram a comissão. Os ambientes que serão utilizados para alimentação, treinamentos e outros serviços são privativos e controlados.

A preparação das refeições também recebeu cuidado especial. A culinária brasileira fará parte do cardápio de todas as bases de apoio. Cozinheiros japoneses receberam treinamento de um profissional do Brasil.

Curiosidades sobre Tóquio 2021

Escolhida para sediar os Jogos Olímpicos, a capital japonesa chama a atenção por sua cultura e inovação. E, nesta edição, o Comitê Olímpico Internacional (COI) apostou em cinco novas modalidades: beisebol-softbol, karatê, escalada, surfe e skate.

Todas as operações, realizadas durante as olimpíadas, utilizam 100% de energia renovável. Um destaque é o formato da Tocha Olímpica, que foi inspirada na flor de cerejeira, um dos símbolos japoneses.

Com informações do Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).