O hospital Al-Ahli, localizado na Faixa de Gaza, foi palco de um trágico incidente. Rapidamente, diversas entidades e partidos políticos apontaram o dedo para Israel, adotando a narrativa propagada pelo Hamas, uma conhecida organização terrorista da região. No entanto, ao contrário de acusações precipitadas, Israel optou por uma postura responsável: aguardar as conclusões das investigações. Em um mundo dominado pelas redes sociais, onde a velocidade da informação muitas vezes supera sua veracidade, esperar pelos fatos pode parecer uma desvantagem. Mas para Israel, a verdade e os fatos sempre vêm em primeiro lugar.

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A Verdadeira Origem do Ataque

Às 18h59 do dia 17/10, uma série de foguetes foi disparada em direção a Israel. O ponto de lançamento? Um cemitério próximo ao hospital Al-Ahli. Pouco tempo depois, notícias de uma explosão no hospital começaram a circular. O Hamas, percebendo o erro de lançamento cometido pela Jihad Islâmica Palestina, um grupo terrorista local, decidiu manipular a situação. Espalharam, de forma cínica, que Israel havia bombardeado o hospital, resultando na morte de centenas, incluindo crianças.

A Revelação dos Fatos

Na manhã seguinte, as IDF (Forças de Defesa de Israel) divulgaram gravações que evidenciavam a verdade: o ataque ao hospital foi resultado de um disparo equivocado da Jihad Islâmica. O Hamas, ao invés de assumir ou condenar o erro de um grupo aliado, optou por usar os residentes de Gaza como peões em seu jogo político, tentando responsabilizar Israel e manipulando a opinião pública.

A Responsabilidade da Informação

Este incidente serve como um lembrete crucial da importância de verificar informações antes de compartilhá-las. Reproduzir acusações infundadas e falsas narrativas é não apenas perigoso, mas também irresponsável. É essencial questionar, investigar e, acima de tudo, buscar a verdade, especialmente em situações tão delicadas e significativas.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).