Por uma vida, a ordem é lutar…

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Essa “luta” tem sido o motivo pelo qual os militares da Aviação de Busca e Salvamento se dedicam, diuturnamente, no preparo de suas tripulações e no emprego contínuo em missões reais. Não se trata simplesmente de uma missão, mas da total entrega ao sacerdócio, uma razão de existir.

Abnegação, coragem, dedicação, espírito de corpo, persistência e prontidão são valores inerentes aos homens e às mulheres que professam a nobre arte de salvar vidas, essência da missão de busca e salvamento, desenvolvida pela Força Aérea Brasileira. Desde os primórdios, nossos tripulantes se dedicam a resgatar e a proteger aqueles que enfrentam perigos nos céus ou nas águas.

Honramos, neste dia especial, o profissionalismo e a dedicação inabalável dos nossos bravos militares que operam nas missões de busca e salvamento. O dia 26 de junho ficou eternizado pela primeira grande missão de resgate realizada pela Força Aérea, após a aeronave C-47 FAB-2068 ter desaparecido sob o céu amazônico.

Ela foi encontrada após nove dias de buscas, onde foram voadas mais de mil horas, utilizando 35 aeronaves. O avistamento realizado pelo Suboficial Valin, a bordo do Albatroz FAB-6539 do 2º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação, fez ecoar na eternidade a frase do então Tenente Velly, uma das vítimas do acidente, que até hoje norteia a mente dos guerreiros da Busca e Salvamento: “Eu sabia que vocês viriam!”.

Ao longo desses 56 anos de história, que transcorreram após aquele glorioso dia, nossos desafios permanecem. Estamos prontos para cumprir qualquer missão de busca e salvamento, disponibilizando um serviço de excelência, com pronta-resposta 24 horas por dia, capaz de atuar em qualquer ponto da área de responsabilidade ou, se necessário, fora dela, durante todos os dias do ano.

Nossas aeronaves são asas da esperança, capazes de alcançar os cantos mais remotos e desafiadores deste País. Em áreas montanhosas, florestas densas, mares tempestuosos e regiões inóspitas, somos chamados para agir rapidamente e com precisão. Sabemos que nossos esforços podem significar a diferença entre a vida e a morte àqueles que estão em perigo. E é essa responsabilidade que nos impulsiona a buscar a excelência, a treinar incansavelmente e a aprimorar, constantemente, nossas habilidades.

Seja operando com o P-3, P-95, C-130, SC-105, H-50, H-60L, H-36 ou os recém adquiridos KC-390, a Força Aérea Brasileira está em perfeitas condições de cumprir os acordos internacionais de busca e salvamento, com eficiência e presteza, dando segurança à atividade aérea e marítima, no que diz respeito à salvaguarda da vida humana.

Ainda assim, a Aviação de Busca e Salvamento foi uma das pioneiras quando se fala em interoperabilidade. Trabalhamos em conjunto com as demais Forças, bem como com as Forças Auxiliares e de segurança. O nosso SISSAR (Sistema Brasileiro de Busca e Salvamento) garante a sinergia com os órgãos da Administração Pública e Privada.

Essa capacidade de operar em equipe é uma característica marcante da Aviação. Em função disso, Pelicano, Falcão, Harpia, Pantera, Puma, Gavião, Phoenix, Netuno, Orungan, Zeus, Gordo e PARA-SAR, ainda que separados geograficamente e com origens completamente distintas, formam um grupo coeso, que voa e luta lado a lado, mantendo seus vetores e recursos humanos em condições de operar com elevado nível de segurança, em tempos de paz ou de guerra.

Assim, nesta data especial, devemos renovar nosso compromisso com a excelência, a segurança e a eficácia em cada uma de nossas missões. Que continuemos a aprimorar nossas habilidades, a compartilhar conhecimento e a trabalhar em estreita colaboração com nossos parceiros nacionais e internacionais, para que possamos estar sempre preparados para responder a qualquer chamado de socorro.

Que o dia da Aviação de Busca e Salvamento seja uma lembrança de nossa missão crucial, uma oportunidade de celebrar nossas conquistas e de renovar nosso compromisso com o serviço ao próximo. Unidos em nossa determinação, enfrentaremos qualquer desafio…

“PARA QUE OUTROS POSSAM VIVER…”

Ten Brig do Ar SERGIO ROBERTO DE ALMEIDA
Comandante de Preparo

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).