A Marinha do Brasil está focada em capacitar seus militares para liderar a busca por soluções sustentáveis nos oceanos, alinhando-se com a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, declarada pela ONU. Nesse contexto, a Capitão de Corveta Adriana Pina, titular da Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá e Conselheira da Autoridade Portuária em Itaguaí, recebeu um diploma de Pós-Graduação em Energia Marítima na Universidade Marítima Mundial (WMU), na Suécia.

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Investimento na Educação Marítima

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O curso teve 11 meses de duração e graduou 283 formandos de 71 países, estabelecendo um recorde de 99 mulheres formadas. Foto: Divulgação WMU.

A WMU é reconhecida pela ONU como um centro de excelência em educação marítima e oceânica. Seu programa de Pós-Graduação em Energia Marítima capacita profissionais para lidar com regulamentos da Organização Marítima Internacional (IMO) relacionados à poluição hídrica e atmosférica causada por embarcações, bem como medidas de mitigação para alcançar um futuro marítimo sustentável.

Impacto no Brasil

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Graduada em Ciências Náuticas, a Capitão de Corveta Adriana Pina é membro do Conselho da Autoridade Portuária em Itaguaí (RJ). Foto: Acervo pessoal.

Em uma entrevista à Agência Marinha de Notícias, a Capitão de Corveta Adriana Pina compartilhou como os conhecimentos adquiridos no curso podem beneficiar o Brasil. Ela enfatizou a importância da capacitação pessoal e da atualização do cenário marítimo internacional, especialmente no contexto da estratégia da IMO para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Contribuição das Organizações Militares

Além dos portos e terminais, as Organizações Militares da Marinha do Brasil podem desempenhar um papel vital no desenvolvimento sustentável. A instalação de tecnologias ambientalmente amigáveis, como painéis fotovoltaicos e a captação de água da chuva, são exemplos de medidas que podem ser implementadas para reduzir o impacto ambiental.

Educação para a Sustentabilidade

A Capitão de Corveta Adriana Pina enfatizou a importância de incluir o tema da sustentabilidade nos currículos escolares e nas instituições de ensino superior. Essa abordagem pode formar cidadãos comprometidos com o meio ambiente e preparados para enfrentar os desafios das mudanças climáticas globais.

A formação de especialistas como a Capitão de Corveta Adriana Pina é um passo importante para que o Brasil promova a sustentabilidade nos mares e oceanos, contribuindo para um futuro mais limpo e seguro.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).