Na última quarta-feira (26), o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, participou de um evento que tem o potencial de mudar o rumo das indústrias de defesa no Brasil: a 17ª Reunião do Condefesa Nacional. Durante este encontro virtual, Monteiro Filho falou sobre as “Estratégias e Iniciativas do Ministério da Defesa e da Base Industrial de Defesa (BID)”. O objetivo da reunião era promover uma discussão mais profunda sobre o setor industrial de defesa.

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A Influência da BID na Economia: Empregos e Inovação

Em seu discurso, o Ministro destacou o papel crucial do setor na promoção de tecnologia, inovação e, em uma nota especialmente relevante em tempos de incertezas econômicas, na geração de emprego e renda. “A Base Industrial de Defesa representa, hoje, cerca de 4,78% do PIB do País, representando, aproximadamente, 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos, o que corresponde a 2,2% dos postos de trabalho formais no País”, disse ele.

A Necessidade de Investimentos: Encarando Desafios Globais

Monteiro Filho ressaltou a relevância do tema da defesa não apenas para o Brasil, mas para o mundo inteiro. De acordo com ele, é necessário investir em iniciativas, programas e projetos que estimulem o setor. “O Brasil precisa projetar sua indústria de defesa, a fim de encarar os desafios e aproveitar as oportunidades de um mercado global competitivo, tecnologicamente diverso e altamente qualificado em recursos humanos”, afirmou.

O Papel do Condefesa Nacional: Fomento à Base Industrial de Defesa

O Condefesa Nacional, responsável pela condução de políticas e programas de fomento à base industrial de defesa e segurança, atua junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI). A cada três meses, o Conselho promove reuniões ordinárias, com a participação de representantes das Forças Armadas, indústria e governo. São nesses encontros que as estratégias e diretrizes para o setor são delineadas e debatidas, impactando diretamente no desenvolvimento da BID.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).