A Força Aérea Brasileira (FAB) tem uma história rica e significativa no que diz respeito ao desenvolvimento e emprego de material bélico. Um marco histórico foi o dia 11 de novembro de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, quando as 43 aeronaves P-47 do Primeiro Grupo de Aviação de Caça da FAB foram equipadas pela Seção de Armamento, marcando a primeira atuação independente da unidade com seus próprios pilotos e equipamentos. Este evento simboliza o início de uma era de profissionalismo e inovação no campo do armamento aéreo brasileiro.

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Inovação e Desenvolvimento: O Legado do Tenente-Coronel Prado

O Tenente-Coronel Especialista em Armamento Jorge da Silva Prado, posteriormente reconhecido como o Patrono do Material Bélico da Aeronáutica, foi uma figura chave na introdução de novos métodos de armazenagem de material bélico e na padronização de nomenclaturas, adotadas mais tarde pelas Forças Armadas Brasileiras. Sob sua coordenação, foram desenvolvidas bombas incendiárias e os primeiros foguetes de aviação no Brasil, além de novos tipos de propelentes sólidos em colaboração com oficiais do Exército.

A Atuação Atual dos Especialistas em Armamento

Os Especialistas em Armamento da FAB desempenham um papel crucial em diversas missões, incluindo a preparação de aeronaves, testes em artefatos bélicos, descontaminação de solos, e manutenção de estandes de emprego aéreo e terrestre. Com formações especializadas em áreas como Explosive Ordnance Disposal (EOD) e neutralização de explosivos, esses profissionais realizam trabalhos de alto risco com eficiência e precisão.

Gestão e Futuro do Material Bélico na FAB

Capitao M Henrique BASP

A Diretoria de Material Bélico (DIRMAB), sob o Comando-Geral de Apoio (COMGAP), desempenha um papel vital na gestão dos assuntos relativos ao Sistema de Material Aeronáutico e Bélico (SISMAB). O Major-Brigadeiro do Ar Ramiro Kirsch Pinheiro, Diretor da DIRMAB, enfatiza a importância do Material Bélico na atual conjuntura da FAB, destacando seu papel na garantia da soberania do espaço aéreo e na liberdade de ação do poder nacional.

Avanços Tecnológicos e Expectativas Futuras

A chegada das aeronaves de caça F-39 Gripen, desenvolvidas em parceria com a Suécia, representa um avanço significativo para a FAB. Equipadas com tecnologia de ponta e armamentos inteligentes, essas aeronaves simbolizam um novo patamar de capacidade bélica aérea. Além disso, o arsenal de armamento terrestre da FAB está em processo de modernização, com a introdução de novos sistemas de armas para a Infantaria da Aeronáutica.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).