Em uma demonstração impressionante de habilidade e tecnologia, a Força Aérea Brasileira (FAB) conduziu recentemente uma prática de tiro noturno a bordo do H-60L Black Hawk, utilizando a potente metralhadora Minigun. Este exercício faz parte de uma série de treinamentos destinados a preparar as tripulações para operações em ambientes noturnos, onde a visibilidade é limitada e os desafios são amplificados.

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Tecnologia de visão noturna: um diferencial no campo de batalha

Central para a execução dessas operações está o uso dos Óculos de Visão Noturna (NVG). Estes dispositivos são cruciais, pois permitem que os pilotos e operadores de armas aproveitem a luz residual da lua e das estrelas, ampliando a luminosidade em até 10 mil vezes. Esta capacidade transforma a noite quase em dia para os usuários, possibilitando que missões sejam realizadas sem referências visuais externas claras.

Aplicações estratégicas dos NVGs

Os NVGs não são apenas ferramentas para operações de tiro. Eles são também essenciais em missões de lançamento de cargas e paraquedistas em áreas de conflito, bem como em operações de ataque e resgate. A adaptabilidade e versatilidade dos óculos de visão noturna tornam-nos um equipamento indispensável para a FAB, especialmente em missões que exigem precisão e segurança sob a cobertura da noite.

Impacto das práticas de tiro noturno na preparação militar

A integração da metralhadora Minigun em exercícios noturnos em aeronaves como o Black Hawk demonstra o compromisso da FAB com a excelência operacional. Estas práticas não só testam a habilidade dos tripulantes em condições extremas, mas também asseguram que o pessoal esteja pronto para responder a qualquer situação, independentemente do horário ou condições ambientais. O treinamento intensivo ajuda a garantir que todas as operações sejam executadas com a maior eficácia e eficiência possível.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).