Quatro garimpeiros morreram durante um confronto com agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Terra Indígena Yanomami, conforme confirmou o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A ação, que ocorreu na noite de domingo (30), resultou na apreensão de armamento de grosso calibre, incluindo espingardas calibre 12mm, um fuzil e pistolas calibre 45.
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O incidente aconteceu após ataques registrados na Terra Indígena Yanomami, onde três indígenas foram baleados no sábado (29). Um agente de saúde da comunidade morreu no local, enquanto as outras duas vítimas foram levadas para o Hospital Geral de Roraima. Na segunda-feira (1º), agentes da Polícia Federal (PF) visitaram a comunidade Uxiú para periciar o local e colher depoimentos preliminares de testemunhas.
Há indícios de que uma facção criminosa esteja controlando o garimpo onde ocorreu o confronto. Esse foi o quarto ataque contra equipes do Ibama desde o início da retomada do território Yanomami, em 6 de fevereiro.
Em três meses de operações, o Ministério do Meio Ambiente informou que foram destruídos 327 acampamentos de garimpeiros, 18 aviões, dois helicópteros, centenas de motores e dezenas de balsas, barcos e tratores. Além disso, foram apreendidas 36 toneladas de cassiterita, 26 mil litros de combustível e equipamentos utilizados pelos criminosos.
Segundo imagens de satélite, houve uma redução de cerca de 80% nas áreas desmatadas para mineração entre fevereiro e abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. A atuação das autoridades no combate ao garimpo ilegal é essencial para proteger o meio ambiente e as comunidades indígenas da região.