Diante da crescente tensão em Israel, o Ministério da Defesa (MD), em uma ação conjunta com o Itamaraty, tomou medidas rápidas para garantir a segurança dos brasileiros na região. Em uma reunião interministerial realizada no domingo (8), foi decidido o envio de seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar nossos compatriotas que desejam deixar a área de conflito. O cenário é preocupante: Israel enfrenta uma guerra após recentes ataques vindos da Faixa de Gaza.

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Coordenação e Estratégia

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O avião KC-30 já decolou da Base Aérea de Natal (RN) e se encontra em Roma, Itália, aguardando as próximas instruções do Ministério das Relações Exteriores (MRE). “Nossa ideia é que esse avião fique na Itália aguardando essas coordenações finais junto ao MRE. Estamos em contato direto com nossa embaixada em Israel e outras na região para iniciar a repatriação dos brasileiros”, destacou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

Potência Aérea à Disposição

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A FAB disponibilizou três modelos de aeronaves para a missão. O KC-30 (Airbus A330-200), uma verdadeira potência dos ares, pode transportar até 238 passageiros e voar uma distância impressionante de 14,5 mil quilômetros. O KC-390 Millennium, orgulho nacional fabricado pela Embraer, tem capacidade para 80 passageiros e é versátil em diversas missões. E o VC-2 (Embraer 190), utilizado para transporte presidencial, pode levar cerca de 40 passageiros com velocidade de até 985 km/h.

Histórico de Solidariedade

Esta não é a primeira vez que as Forças Armadas brasileiras se mobilizam em missões humanitárias. Nos últimos anos, operações de repatriação foram realizadas em países como Turquia, Ucrânia, China e Bolívia. Utilizando cerca de 5 aeronaves e 30 viaturas, essas missões resultaram no resgate de aproximadamente 6.600 pessoas, reforçando o compromisso do Brasil em proteger seus cidadãos, independentemente de onde estejam.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).