Entre os dias 27 e 31 de julho, uma operação especial foi desencadeada nas águas de Arraial do Cabo-RJ. O 1° Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1) foi acionado para auxiliar na busca de um veleiro desaparecido e seus dois tripulantes. Esta missão, denominada Incidente SAR SSE n° 027/2023, contou com o apoio da Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

A Tecnologia a Serviço do Resgate

imagem 2023 08 10 153822594

As aeronaves RQ-1 ScanEagle, lançadas da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, foram as protagonistas desta operação. Durante a missão, essas aeronaves acumularam impressionantes 26,3 horas de voo, cobrindo uma vasta área de aproximadamente 330 MN². O que torna o RQ-1 ScanEagle tão especial é sua capacidade de permanecer por longos períodos na área de busca. Equipado com um sensor eletro-óptico de alta definição e um sistema avançado de geolocalização, essa aeronave pode localizar objetivos com precisão inigualável, tornando-se uma ferramenta essencial em missões de Busca e Salvamento (SAR – Search and Rescue).

Versatilidade em Diversas Operações

Mas a utilidade do RQ-1 ScanEagle não se limita apenas a missões SAR. Esta aeronave também é altamente eficaz em tarefas de IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento). Seja no apoio ao Controle do Tráfego Marítimo na vasta região da Amazônia Azul ou em operações conjuntas com Forças Especiais, o ScanEagle mostra-se uma ferramenta valiosa. Além disso, ele também é utilizado em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), demonstrando sua versatilidade e adaptabilidade a diferentes cenários e necessidades.

A tecnologia tem desempenhado um papel cada vez mais crucial em operações de resgate e segurança. Aeronaves como o RQ-1 ScanEagle são testemunhas da evolução e da capacidade de inovação das Forças Armadas Brasileiras, garantindo não apenas a segurança, mas também a eficiência em missões críticas.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).