Após realizar mais de 18 mil procedimentos clínicos durante a Operação “Outubro Rosa”, alusiva ao Bicentenário da Independência do Brasil, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Soares de Meirelles”, subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas, atracou, em 21 de outubro, no Cais da Estação Naval do Rio Negro, em Manaus (AM).
O navio contou com a presença de alunos da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e de Médicos de diferentes especialidades, como ginecologia, dermatologia, medicina da família, pediatria, mastologia e cirurgia geral para prover atendimentos especializados aos ribeirinhos do Estado do Amazonas. Os médicos e dentistas da Marinha, em parceria com os integrantes da UNIFESP, realizaram 1.781 atendimentos, 18.655 procedimentos clínicos, 112 cirurgias, 13.260 procedimentos odontológicos, 51 mamografias, 27 aplicações de dispositivo intrauterino (DIU), além da distribuição de 23.474 medicamentos e 2.640 kits de higiene bucal.
“Durante as atracações do NAsH ‘Soares de Meirelles’ nas cidades de Codajás, Anori e Anamã, no interior do Amazonas, foi possível observar a importância do projeto para as comunidades ribeirinhas da bacia amazônica”, destacou o Capitão de Corveta Lauro Motta, Comandante do Navio.
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Para a professora afiliada de ensino da UNIFESP, Coordenadora do Projeto de Extensão Saúde e Cidadania em Fronteira, os alunos, residentes e preceptores que participam desse projeto vivem uma verdadeira experiência de cidadania e compreendem que praticar medicina é muito mais do que atender pacientes em um estabelecimento de saúde com toda infraestrutura de última geração. “Por meio dos Navios de Assistência Hospitalar conseguimos proporcionar uma estrutura básica capaz de tornar factível o Projeto ‘Saúde e Cidadania em Fronteira’, levando profissionais qualificados às regiões remotas”.

“A partir das diferenças culturais, o estudante e o residente tornam-se melhores médicos, pois o aprendizado com este tipo de situação pode se aplicar a outros momentos em que essa diferença não é tão clara, fazendo deste médico mais aberto a diferentes olhares sobre os problemas de saúde, e mais compreensivo quanto ao contexto em que o paciente está inserido”, avaliou a aluna do sexto ano, participante do projeto, Deize Graziele Conceição Ferreira Feliciano.

