O Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), localizado em Canoas (RS), recebeu, no dia 11 de novembro, a visita de Leonor Moura, filha do Patrono da Aviação de Caça, Brigadeiro Nero Moura; Regina Moura, filha do Tenente Danilo Moura; do Coronel Aviador Antonio Ricieri Biasus, representante da Associação Brasileira de Pilotos de Caça (ABRA-PC) no Rio Grande do Sul, e de Ricardo Moojen Nacul, curador do “Museu da Vitória – Nero Moura”. O grupo foi recebido pelo Comandante do V COMAR, Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, e sua esposa, a historiadora Adriana Iop Bellintani.
O encontro teve por objetivo estreitar laços e relembrar a trajetória dos grandes heróis brasileiros. Na oportunidade, Regina apresentou o projeto de uma obra que abordará as marcantes passagens do Tenente Danilo Moura na Campanha da Itália e que conterá diversos documentos históricos inéditos sobre o Primeiro Grupo de Aviação de Caça e a “Fuga do Danilo”, eternizada em forma de ópera, sendo um dos mais significativos exemplos de culto às tradições da Aviação de Caça no Brasil.
A pesquisa, em franco progresso, contém fotos da formação de Danilo Moura no Aeroclube do Rio Grande do Sul no final dos anos 30, em Canoas, local que atualmente sedia o V COMAR, bem como diversos documentos que serão inseridos no livro. Regina destacou: “Meu pai falava muito pouco sobre a guerra conosco, entendo que a divulgação desse rico material será muito importante”, destacou.
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Na ocasião, o Brigadeiro Bellintani colocou a estrutura do V COMAR à disposição para colaborar nas pesquisas documentais e enfatizou que “o amplo conhecimento sobre os feitos de nossos heróis da Segunda Guerra fortalece os valores morais na tropa, na certeza de que eles sempre serão lembrados”.
A história
A Ópera do Danilo narra a saga do Tenente Danilo Marques Moura. Após ter o P-47 Thunderbolt abatido pela artilharia antiaérea alemã na Itália, o aviador percorreu uma jornada de 340 quilômetros caminhando durante 30 dias. Passando despercebido pelas Forças do Eixo e contando com a ajuda da população italiana, ele conseguiu chegar à base aliada em Pisa, 19 quilos mais magro do que partira. A história da fuga foi composta e encenada pelos próprios colegas dele, logo após o regresso e relatos das aventuras pelo território inimigo. Até hoje, a aventura é tradicionalmente repetida por militares da Aviação de Caça.
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