Um Guia Essencial para Proteger Seus Ativos Digitais

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No universo das criptomoedas, a máxima “se você não possui as chaves, as criptomoedas não são suas” nunca foi tão relevante. A história recente da corretora BitForex, sediada em Hong Kong, serve como um alarmante lembrete desse fato. Usuários da plataforma foram confrontados com uma inesperada mensagem de erro ao tentar acessar o site, um prenúncio dos problemas que estavam por vir. A renúncia súbita do CEO, após seis anos de gestão, e uma retirada anormal de fundos da corretora marcaram o início de uma crise que expõe os riscos inerentes à custódia centralizada de ativos digitais.

Os Perigos do Comodismo em Criptomoedas

A comodidade oferecida pelas corretoras pode ser sedutora, mas esconde riscos significativos. A dependência dessas plataformas para a custódia de criptoativos deixa os usuários vulneráveis a uma variedade de problemas, desde falhas técnicas e ataques cibernéticos até decisões administrativas controversas e fraudes. A situação da BitForex ilustra dolorosamente como a falta de controle direto sobre as chaves privadas pode resultar na perda irreparável de ativos digitais, uma realidade que muitos investidores aprenderam da maneira mais difícil.

A Importância da Autocustódia

Diante desses riscos, a autocustódia emerge como uma solução indispensável para quem busca segurança no mercado de criptomoedas. Controlar as chaves privadas de suas carteiras significa ter o controle total sobre seus ativos, eliminando intermediários e reduzindo a vulnerabilidade a falhas de terceiros. Entretanto, essa abordagem exige um compromisso com a segurança e a educação continuada sobre as melhores práticas no gerenciamento de criptoativos, incluindo a proteção de frases de recuperação e o uso de carteiras de hardware.

Alternativas de Investimento em Bitcoin

Para aqueles menos familiarizados com os detalhes técnicos do mercado cripto ou que preferem evitar os riscos da autocustódia, os ETFs de Bitcoin surgem como uma alternativa atraente. Esses fundos oferecem exposição ao Bitcoin de maneira indireta, combinando a facilidade de investimento tradicional com a empolgação do mercado de criptomoedas, sem a necessidade de gerenciar diretamente as chaves privadas ou frases de recuperação.

Fonte: DCiber.org

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).