A natureza dá sinais claros de suas mudanças, e os rios do Amazonas não são exceção. A intensa seca que atinge a região levou a Marinha do Brasil a tomar medidas preventivas para garantir a segurança na navegação. Com o nível dos rios diminuindo, obstáculos como pedras, troncos e bancos de areia tornam-se ameaças para quem navega, especialmente durante a noite.

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Medidas de Restrição

Através da Portaria Nº 158 da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC), publicada em 18 de agosto de 2023 no Diário Oficial da União, a Marinha estabeleceu limites para a navegação em pontos críticos durante o período noturno. Contudo, embarcações que estejam em conformidade com os parâmetros de segurança podem continuar navegando à noite, desde que tenham atenção redobrada nos locais de risco. A orientação é que a navegação ocorra principalmente durante o dia, especialmente quando a profundidade local for menor ou igual a 1,5 vezes o calado do navio. Além disso, é recomendado manter uma velocidade mínima para garantir uma manobra segura.

Locais de Atenção

A Marinha destaca dois pontos de atenção para os navegantes durante o período noturno:

  • Passagem do Tabocal, próximo a Urucurituba, a 339 km de Manaus.
  • Enseada (foz) do Rio Madeira, perto de Itacoatiara e a Enseada do Rio Purus com o Rio Solimões.

Consequências da Estiagem

A seca não afeta apenas a navegação. As comunidades ribeirinhas enfrentam desafios diários devido à estiagem, como escassez de água potável, dificuldades na produção de alimentos e problemas de saúde. A natureza e a vida das pessoas estão intrinsecamente ligadas, e as mudanças em um aspecto inevitavelmente afetam o outro.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).