Rio de Janeiro – (RJ) Na manhã do dia 3 de junho, o Museu Militar Conde de Linhares (MMCL) recebeu da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) a Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M108. Após mais de 40 anos de bons serviços prestados, na formação dos oficiais da arma de Artilharia, em Resende/RJ, o blindado foi incorporado ao acervo histórico do MMCL, conforme determinações expedidas pelo Comando Logístico do Exército.
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A adoção dos M108 pelo Exército Brasileiro, no início da década de 1970, é creditada pela celebração, no início de 1952, do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos. Os blindados proporcionaram, à época, significativa evolução na doutrina de emprego da Artilharia, garantido o apoio de fogo contínuo aos elementos de manobra, dada a elevada mobilidade e flexibilidade que o material proporciona em qualquer terreno.
Contribuíram para a preparação do blindado e realização do evento o Arsenal de Guerra do Rio, Batalhão Central de Manutenção e Suprimento, o Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento, o Estabelecimento Central de Transportes, o 1º Batalhão de Guardas – Batalhão do Imperador e o 1º Batalhão de Polícia do Exército.
A transferência foi marcada por uma solenidade na nova casa da peça de artilharia, com a presença do Vice-Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, General de Divisão Ribeiro; do Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, General de Brigada Sibinel; do Comandante da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército e da Guarnição Militar de Niterói, General de Brigada Fabiano; do Chefe da Assessoria de Doutrina do DECEx, General de Brigada R1 Lourenço William; do Diretor do Museu Histórico do Exército e Comandante do Forte de Copacabana, Coronel Moraes; dos Administradores da Ordem dos Velhos Artilheiros, Coronel R1 Arthur e Coronel R1 Balbi; do Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, Coronel R1 Seixas Duarte; do Presidente do Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro, Sérgio Capella; do representante do Comando do Curso de Artilharia da AMAN, Major Mello Filho; do Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, Professor Israel Blajberg; e do Segundo-Sargento R1 César, que dedicou cerca de 37 anos aos M108 da AMAN.