Leonardo Duarte/Governo do Espírito Santo

Em uma reviravolta recente, o deputado Elias Vaz (PSB-GO), relator setorial da Defesa no Orçamento de 2023, propôs um aumento do orçamento para o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME). A justificativa para tal recomposição deve-se ao fato dos recursos propostos serem inferiores ao necessário para o bom funcionamento das instituições. O relatório foi aprovado na última sexta-feira pela Comissão Mista de Orçamento.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Proposta de revisão de cortes

A solicitação para aumento da dotação orçamentária foi feita ao relator-geral, senador Marcelo Castro (MDB-PI), que ainda poderá fazer ajustes no relatório final. Vaz também se posicionou contra o corte linear feito na área, que, segundo ele, visava acumular mais recursos para as emendas parlamentares.

Detalhes do orçamento para a Defesa

A área de Defesa está estimada em R$ 124,4 bilhões no Orçamento de 2023, mas quase 80% é destinado a despesas com pessoal. Segundo o relator, houve uma queda de 6,7% no total em relação à proposta de 2022, considerando a inflação. Entretanto, os investimentos no setor têm crescido, atingindo a marca de R$ 10,8 bilhões para 2023. Adicionalmente, existem R$ 3,4 bilhões para a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) e a NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea, com a Emgepron registrando um aumento de 66,7% em relação ao projeto deste ano.

Emendas e próximos passos

A proposta de lei orçamentária recebeu 257 emendas, sendo 45 delas de bancadas estaduais e comissões. Vaz se esforçou para atender todas as emendas, mesmo que parcialmente. Com a aprovação do relatório pela Comissão Mista de Orçamento, agora aguarda-se a revisão final pelo relator-geral e a subsequente votação da matéria.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).