Imagem: Comunicação Social CIAMPA

No inovador percurso de 12 km do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais, a participação feminina destaca-se como um marco de progresso e inclusão.

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Em uma manhã emblemática do dia 3 de abril, as instalações do Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), situadas no Rio de Janeiro, foi palco de um evento histórico que não somente testou a resistência e determinação de seus participantes mas também simbolizou um avanço monumental na questão da igualdade de gênero dentro das Forças Armadas Brasileiras. A Primeira Marcha Administrativa da Turma I/2024 do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais (C-FSD-FN) foi notável não apenas pelo desafio físico e psicológico imposto aos futuros combatentes anfíbios mas também pela inédita participação feminina, marcando um novo capítulo na história da Marinha do Brasil.

Com um percurso desafiador de 12 quilômetros, realizado na área externa ao Complexo Naval do Guandu do Sapê, esta atividade curricular, integrante da disciplina de Instrução Básica de Combate (IBC), não só colocou à prova a resistência física e determinação dos aprendizes mas também evidenciou a capacidade e comprometimento das mulheres que se juntaram às fileiras dos futuros soldados fuzileiros navais. A integração das mulheres neste contexto é um passo significativo para a igualdade de gênero nas Forças Armadas, refletindo uma evolução nas políticas de inclusão e abrindo novas perspectivas para o papel das mulheres na defesa nacional.

Desafios e Conquistas

O exercício, que envolveu o deslocamento a pé com o material individual básico de combate, além do armamento, não foi apenas uma demonstração de força e resistência. A participação ativa das mulheres nesta marcha é um testemunho de sua capacidade de enfrentar os mesmos desafios que seus colegas masculinos, reafirmando o compromisso da Marinha com a diversidade e a inclusão.

Soldados Fuzileiros Navais Turma I 2024 1
Imagem: Comunicação Social CIAMPA

Rumo a uma Nova Era

Este evento não é apenas um marco na história do CIAMPA ou da formação dos Fuzileiros Navais; ele sinaliza uma mudança paradigmática dentro das Forças Armadas do Brasil. A inclusão das mulheres em todas as esferas da Marinha – seja em corpos, quadros, ou instituições de ensino – é um testemunho do reconhecimento de suas valiosas contribuições e potencial indiscutível. Este evento reforça a ideia de que a capacidade de contribuir para a defesa nacional transcende gênero, enfatizando o respeito mútuo, a coerência de equipe e a dedicação à missão como valores universais dentro da força.