O Rio Grande do Sul tem motivos de sobra para comemorar. No primeiro semestre de 2023, os portos do estado registraram uma movimentação recorde. Foram mais de 20 milhões de toneladas de mercadorias transportadas por cerca de 1.800 embarcações. O Porto do Rio Grande, o principal do estado, foi responsável por impressionantes 95% desse total. Mas os portos de Pelotas e Porto Alegre também mostraram sua força, com movimentações significativas.

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Os Produtos que Impulsionam a Economia

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Quando olhamos para os produtos que mais circulam por esses portos, os granéis sólidos lideram a lista, seguidos por cargas gerais e granéis líquidos. A soja, especialmente, tem um destaque especial. No Porto do Rio Grande, houve um aumento de 118.05% na movimentação desse grão em comparação ao primeiro semestre de 2022. Em Pelotas, a soja também foi a estrela, enquanto em Porto Alegre, os insumos para produção de fertilizantes dominaram as operações.

A Marinha: Guardiã da Segurança nos Portos

Mas, por trás de toda essa movimentação, há um trabalho intenso para garantir que tudo ocorra de forma segura e eficiente. E aqui entra o papel crucial da Capitania dos Portos do RS, uma organização da Marinha do Brasil. Ela é responsável por regular e supervisionar as embarcações, garantindo a segurança de todos e a preservação do meio ambiente. O Capitão dos Portos do RS, Capitão de Mar e Guerra Luciano de Assis Luiz, destaca a importância dessa atuação: “A Marinha garante a segurança das embarcações e tripulações, prevenindo acidentes e garantindo que as operações atendam aos padrões de segurança”.

A Parceria que Faz a Diferença

A relação entre a Marinha e a Portos RS, empresa que gerencia o sistema hidroportuário do estado, é essencial para o sucesso das operações. Cristiano Pinto Klinger, presidente da Portos RS, ressalta que essa parceria é fundamental, especialmente em um estado com alta movimentação de produtos agrícolas. Ele destaca que “de 25 a 30% do PIB do Rio Grande do Sul passa pelos portos gaúchos”, mostrando a importância dessa colaboração.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).