Agencia Brasil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou uma série de fiscalizações educativas focadas na obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas das categorias C, D e E, incluindo condutores de caminhões, ônibus e vans. Essa iniciativa, que começou no dia 28 de dezembro, tem como objetivo verificar o cumprimento da normativa do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e prevenir o uso de substâncias psicoativas que podem afetar a segurança no trânsito.

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Fase de Conscientização e Prazos Estabelecidos

A primeira etapa da ação da PRF, com duração de 30 dias, se concentra na conscientização dos condutores sobre a importância do exame. O prazo estipulado pelo Contran para a realização do exame toxicológico coincide com o início dessa fase educativa, visando evitar multas na fase punitiva que começa em 28 de janeiro de 2024.

Consequências do Não Cumprimento

A partir de janeiro de 2024, a PRF começará a autuar motoristas que forem flagrados dirigindo com o exame toxicológico vencido por mais de 30 dias. As penalidades incluem infrações gravíssimas, com adição de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multas com valor multiplicado por cinco. Em casos de reincidência dentro de 12 meses, as multas serão dez vezes maiores, e o motorista terá a habilitação suspensa.

Impacto do Uso de Substâncias Psicoativas no Trânsito

A PRF registrou 80 acidentes causados por motoristas sob efeito de substâncias psicoativas, dos quais 17 foram classificados como graves. Esses incidentes resultaram em 10 mortes e 72 feridos, evidenciando a necessidade crítica de medidas preventivas como o exame toxicológico.

Reforçando a Segurança e Responsabilidade no Trânsito

Esta fiscalização educativa da PRF reforça a importância da segurança no trânsito e da responsabilidade dos motoristas de veículos de grande porte. O cumprimento da normativa do exame toxicológico é vital para garantir a segurança de todos os usuários das estradas e rodovias, minimizando os riscos associados ao uso de substâncias psicoativas.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).