Imagem: Defesa em Foco

Em uma conferência de imprensa, o general norte-americano Christopher Cavoli anunciou que as manobras militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) irão simular um confronto contra um “adversário de dimensão comparável”. Embora não tenha mencionado explicitamente a Rússia, o exercício ocorre em um contexto de tensões crescentes, particularmente após a invasão da Ucrânia pelas tropas russas.

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O Maior Exercício Militar em Décadas

As manobras, programadas para maio, serão as maiores da Otan em décadas, envolvendo 90 mil militares. Esta será uma clara demonstração da unidade, força e determinação da Otan para proteger seus membros, valores e a ordem internacional baseada em normas. A Suécia, candidata a membro da aliança militar e enfrentando forte oposição da Rússia, também participará do exercício.

Participação e Recursos Envoltos no Exercício

Cerca de 50 navios de guerra, 80 aviões e 1.100 veículos de combate de todos os tipos estarão envolvidos. O Reino Unido confirmou o envio de 20.000 soldados do Exército, da Marinha e da Força Aérea, marcando o exercício como o maior “jogo de guerra” desde o “Reforger” de 1988, durante a Guerra Fria.

Contexto de Tensões com a Rússia

O exercício ocorre num momento em que a Otan reforçou significativamente suas defesas na frente oriental em resposta à ofensiva russa na Ucrânia. Segundo o almirante holandês Rob Bauer, chefe do comitê militar da Otan, embora as forças terrestres russas tenham sofrido pesadas perdas, a Marinha e a Força Aérea russas permanecem como forças consideráveis.

Preparação para Desafios do Século 21

Essas manobras militares da Otan não apenas servem como preparação para repelir uma potencial agressão russa, mas também como uma mensagem de que a aliança está pronta e unida para enfrentar os desafios do século 21. Este exercício demonstra a capacidade da Otan de se adaptar e responder às ameaças atuais à segurança global.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).