Imagine um Brasil com mais de 100 milhões de passageiros e 1,6 milhões de toneladas de carga cruzando os céus todos os anos. Agora, imagine garantir que cada um desses voos ocorra de maneira segura, fluida e ordenada. Essa é a missão dos controladores de tráfego aéreo. Eles são os olhos atentos que monitoram em tempo real os cerca de quatro mil aeródromos do país, garantindo que cada decolagem e pouso ocorra sem contratempos.

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Uma Celebração Global e Histórica

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O dia 20 de outubro não foi escolhido ao acaso para celebrar o Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo. Esta data rememora o primeiro encontro mundial desses profissionais, realizado em 1960, na Grécia. Esse evento também marcou a criação da Federação Internacional de Controladores do Tráfego Aéreo (IFATCA). No Brasil, a história desses profissionais remonta a 1944, quando a primeira turma de controladores da Força Aérea Brasileira (FAB) foi formada. Desde então, diversas instituições, como a Escola de Especialistas de Aeronáutica e o Instituto de Controle do Espaço Aéreo, têm se dedicado à formação desses especialistas.

Desafios e Adaptações na Era Digital

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A aviação está em constante evolução, e as tecnologias avançam a passos largos. Isso exige dos controladores uma capacidade ímpar de adaptação e aprendizado. Como destaca o Sargento Hilton Vanderlei de Souza, do CINDACTA III, a profissão requer “atenção, raciocínio rápido e equilíbrio emocional o tempo inteiro”. A Sargento Bruna Martins, instrutora do CRCEA-SE, reforça a dinâmica da atividade, que exige “agilidade, concentração e, principalmente, trabalho em equipe”.

Um Exército Silencioso que Protege os Céus

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Atualmente, a FAB conta com cerca de 4.000 controladores. Eles estão por todo o Brasil, em Torres de Controle, Centros de Controle de Área e outros órgãos operacionais. São eles que, dia após dia, garantem que nossos céus sejam seguros para todos, sejam passageiros, tripulantes ou cargas. Eles são os verdadeiros heróis invisíveis que, com dedicação e profissionalismo, fazem da aviação brasileira uma das mais seguras do mundo.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).